nov 30

Na Sala de Apresentação de Projetos do Departamento de Cartografia da FCT/UNESP foi desenvolvida na manhã do dia 23 de Novembro, mais uma defesa de Tese de Doutorado em Ciências Cartográficas. A tese foi defendida pelo candidato Rodrigo Bruno Zanin, do Programa de Pós-graduação em Ciências Cartográficas, tendo como Orientador o Prof. Dr. Aluir Porfírio Dal Poz, do Departamento de Cartografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp – Campus de Presidente Prudente.

O tema escolhido foi: “Extração automática de cruzamentos simples e complexos de rodovias em imagens digitais de alta resolução”. A Comissão Examinadora foi constituída – além do Orientador já citado – dos seguintes membros: Prof.Dr.Hélio Pedrini, do Instituto de Computação da Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP; Prof. Dr. Álvaro Muriel Li ma Machado, da Universidade Federal do Paraná/UFPR; Prof.Dr.Aylton Pagamisse, do Departamento de Matemática, Estatística e Computação da FCT/UNESP e Prof. Dr. João Fernando Custodio da Silva, do Departamento de Cartografia da FCT/UNESP.

A Pesquisa desenvolvida pelo Doutorando foi assim resumida: “Os primeiros trabalhos relacionados á extração de rodovias em imagens digitais já contam com mais de trinta anos. No entanto, as pesquisas vinculadas à extração de rodovias e conseqüentemente, de malha viária ainda estão em plena expansão, integrando métodos das áreas de Fotogrametria Digital, Processamento Digital e Análise de Imagens. Isto é resultado da grande importância que os processos de extração da malha viária representa para inúmeras aplicações, tais como atualizações de Sistemas de Informações Geográficos (SIG’s), planejamento viário e monitoramento de frotas.

Dentre os vários desafios relacionados com as pesquisas sobre extração de malha viária, certa mente pode-se incluir a extração de cruzamentos de rodovias. Dada sua complexidade e diversidade, são poucas as informações a priori que podem ser utilizadas na criação de um modelo para sua extração. Neste contexto, o presente trabalho propõe um método para extração de cruzamentos de rodovias, classificados como simples e complexos, em imagens digitais de alta resolução.

O método proposto utiliza alguns processos tradicionais da área de Análises de Imagens, dividindo-se em três etapas seqüenciais a serem aplicadas em regiões que contenham cruzamentos de rodovias. As etapas são: pré-processamento, modelagem e filtragem topológica e o delineamento do elemento cruzamento. A avaliação experimental do método proposto foi realizada com base em cinco imagens aéreas, sendo que a maioria dos cruzamentos destas imagens foram selecionados para serem extraídos, totalizando 1443 cruzamentos”

Rodrigo Bruno Zanin concluiu seu trabalho de pesquisa enfatizando: “Os resultados mostram que o método proposto é robusto e flexível, sendo que esta robustez é evidenciada pelas taxas de erros obtidas de 7% e 8% para os critérios de completeza e correção, respectivamente. Já a flexibilidade é evidenciada pelo fato do método de extração de cruzamentos simples e complexos utilizar sempre as os mesmos parâmetros”.

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Rodrigo Bruno Zanin teve como Orientador em sua tese de Doutorado em Ciências Cartográficas, o Prof. Dr. Aluir Porfírio Dal Poz, que se vê na foto ao lado dos demais membros da Banca Examinadora.

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Familiares e amigos do Doutorando também se fizeram presentes à Sala de Apresentação de Projetos do Deprtº de Cartografia, especialmente para prestigiá-lo em sua defesa de tese de Doutorado.

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O tema abordado pelo Doutorando foi: “Extração automática de cruzamentos simples e complexos de rodovias em imagens digitais de alta resolução”, que ele defendeu publicamente na FCT/UNESP.

escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP

nov 28

Durante a realização do iV Congresso Internacional de Geografia da Saúde, promovido pela FCT/ UNESP através do Deptº de Geografia – com o apoio do CBNq, CAPES e outras Instituições – o tema de maior repercussão se relacionou à Saúde e Ambiente, com o tema: “Doenças emergentes, reemergentes e neglicenciadas”. Para falar sobre o assunto, o convidado foi o Dr. Pedro Luiz Tauil, do Núcleo de Medicina Tropical da Universidade de Brasília/UnB, que fez um relato detalhado da evolução do Aedes Aegypti, desde 1779.

Dr.Tauil explicou inicialmente que a dengue (ou o dengue) tem o mesmo sentido. As primeiras referências são de 1779/80 na Ásia, África e América do Norte. A doença era conhecida por diferentes nomes: Polca, Patuléia, Urucubaca, Febre Eruptifo1rme e Febre Quebra-ossos. A expressão “Dengue” tem um homônimo em Espanhol: Dengue Kidenga Pepo, usado pela 1ª vez nas Antilhas (Caribe), cujas referências são de 1.827 a 1.828, aparecendo também a denominação “Dinga” ou “Dyenga”. No Brasil, a Dengue surgiu em 1.846; no Rio de Janeiro; em 1.852 e 1.916 em São Paulo. No ano de 1.923, Niterói; e Roraima entre 1981/82.

Pelas explicações do Dr. Pedro Tauil, o principal vetor da Dengue – o mosquito Aedes Aegypti – é atualmente o único elo vulnerável da cadeia epidemiológica para transmissão da doença que ainda não tem tratamento etiológico, nem vacina efetiva e segura. E por que a Dengue reemergiu? A resposta é imediata: Ainda não são conhecidos todos os fatores de sua reemergência; porém, não há dúvida de que o aumento da densidade de infestação pelo Aedes Aegypti é um dos principais motivos. No final dos anos 50 e 60, realizou-se uma campanha de erradicação do Vetor em 18 países, inclusive o Brasil. Foi para evitar a Febre Amarela, mas somente o Chile e o Canadá lograram êxito.

Participando do debate no Auditório da FCT/UNESP com outros especialistas – entre eles o Dr.Paulo Preiter (FIOCRUZ) e Drª. Jureth Couto Lemos (Escola Técnica de Saúde/UFU) – Dr. Tauil revelou que os antecedentes do Vetor vêm de longa data, tendo como origem o continente asiático no período de pós-guerra: Sistemas de águas, destruídos; equipamentos de guerra abandonados nos campos de batalha; movimentos populacionais de grande porte, com migração rural e urbana.

A razão do aumento da densidade de Aedes pode ser assim explicada: Migração rápida e intensa (rural e urbana) após a II Guerra Mundial com aumento da densidade populacional em áreas urbanas. Sistemas inadequados de habitação; suprimento de água e destino de dejetos; aumento de recipientes não bio-degradáveis e descarte inadequado de resíduos sólidos. Acrescente-se o aumento do número de freqüência de viagens marítimas e aéreas; aumento da produção de veículos automotores com destino inadequado dos pneus usados. e ainda: ausência ou inefetividade de programas de controle vetorial.

Tendências

No período compreendido entre 2000/2011 registrou-se no Brasil 4.563.864 casos prováveis de Dengue. Desse total houve 580.431 hospitalizações através do SUS; 71.677 casos graves e 2.195 mortes. Na cidade de Presidente Prudente, de acordo com os últimos informes da Vigilância Epidemiológica foram registrados em 2011, nada menos 183 casos comprovados de Dengue. Neste ano (2012) já foram constatados 216 casos; isto é, 33 acima do apurado em igual período do ano passado, figurando ainda 22 casos suspeitos que dependem dos resultados do Adolpho Lutz.

Dr.Pedro Luiz Tauil admite que a Dengue segue sua história natural pela baixa efetividade das medidas de controle, argumentando que a doença tende para o padrão epidemiológico asiático. predominando maior incidência de gravidade em menores de 15 anos com imunidade adquirida aos 4 sorotipos para adultos sobreviventes. E recomenda: controle de pontos estratégicos de proliferação do vetor: Depósitos de ferro velho, terrenos baldios, borracharias e cemitérios. Controle de produção e destino adequado de embalagens descartáveis e pneus usados. O Brasil enfrenta situação grave em termos de urbanização, com 85% da população na zona urbana/sudeste e o restante vivendo em favelas, invasões, mocambos ou cortiços.

Acrescenta o especialista do Núcleo de Medicina Tropical da UnB, que há necessidade de novos instrumentos para aprimorar o controle do Aedes Aegypti, com diagnóstico laboratorial rápido; tratamento etiológico; vacina protetora; novos inseticidas e larvicidas para superar a resistência aos atuais indicadores de infestação mais acurados. Medidas de controle vetorial mais efetivas. Porém, a luta contra o AE e Aedes Aegypti tem que continuar, pois eles também podem transmitir outras arboviroses como: o Virus da febre amarela, da encefalite eqüina do leste e do Oeste; os vírus Mayaro, La Crosse e Chikungunya, além da microfilária Dirofilária Immits.

São fatores limitantes do controle do Aedes no Brasil: 1) – Problemática de Segurança e acesso às habitações: 2) – A dificuldade de atender às demandas de Abastecimento regular de água e coleta de lixo: 3) – A dificuldade da prática de Fiscalização Sanitária com a multiplicidade de borracharias, depósitos de ferro velho, terrenos baldios e cemitérios: 4) – Mão de obra em número insuficiente e com instabilidade empregatícia, resultante da baixa cobertura domiciliar; alta rotatividade e baixa qualidade de trabalho; 5) – Resistência do vetor ao larvicidas e inseticidas disponíveis.

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Perante pesquisadores do Brasil e do Exterior, o Dr.Pedro Luiz Tauil (do Núcleo de Medicina Tropical da UnB), chamou a atenção de todos para o risco da contaminação pelo Aedes Aegypti que já causou milhares de vítimas através da Dengue e outras arboviroses.

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A Conferência seguida de debate fez parte do IV Congresso Internacional de Geografia da Saúde que o Campus da Unesp sediou este ano em Presidente Prudente, com ampla repercussão face aos temas programados pelo Deptº de Geografia da FCT/UNESP.

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Estes gráficos, que o Dr. Tauil exibiu durante o evento mostram a evolução do Aedes desde sua origem no Continente Asiático em 1.779 até os dias atuais, devido à resistência do Vetor aos inseticidas e larvicidas existentes no mercado e disponíveis para utilização.

escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP

nov 26

Reunindo representações de 8 países e as mais destacadas personalidades enviadas por Instituições brasileiras a fim de expor e debater temas os mais diversificados, realizou-se em Presidente Prudente – de 19 a 22 de Novembro – o IV Congresso Internacional de Geografia da Saúde. O evento foi coordenado pelo Prof.Dr.Raul Borges Guimarães, do Departamento de Geografia da FCT/UNESP, com abertura presidida pelo Vice-Diretor, Prof.Dr. Marcelo Messias.

A primeira conferência foi pronunciada pelo Prof.Dr.Robin Kearns (University of Auckland) da Nova Zelândia que abordou o tema:”Paisagem, identidade e bem-estar. O período da tarde foi reservado para apresentação de trabalhos. Desde o primeiro dia, o que mais chamou a atenção foi a implantação de um sistema de comunicações; que permitiu à cada participante do Congresso acompanhar o pronunciamento dos convidados através de fones de ouvidos, o que possibilitou (com tradução simultânea),o mais perfeito entendimento do idioma.

Na saudação aos participantes do IV Congresso Internacional de Geografia da Saúde, o Prof.Raul se dirigiu aos integrantes da mesa – Marcelo Messias/Vice-Diretor; Prof.Eliseu; Prof.Krafft; Maria Aparecida e Prof.Vanilton – bem como aos demais participantes e visitantes, lembrando-os que há quase 10 anos realizamos aqui, o I Simpósio Nacional de Geografia da Saúde. Durante esse intervalo – disse – nos dedicamos intensamente para nos conhecer e aproximar cada vez mais os estudos da Geografia da Saúde da América Latina

Recordou o Prof.Raul que “no começo, nesta Faculdade, nossas pesquisas tratavam da Geografia dos Serviços da Saúde. Foi estudando que nos aproximamos da Geografia Urbana. Numa perspectiva cultural era necessário estudar o Capital Social e as formas de representação e imaginário social. Foi em contato com outros Centros de Pesquisa, principalmente da Argentina (Progr.de Geografia Médica da Universidade de San Juan), assim como a parceria com o Prof.Samuel da UFU e os aprendizados com a nossa Grande Mestre Profª.Drª.Luisa Rojas (Cuba), o leque de questões se ampliou”

Prosseguindo disse o Coordenador: “Não seria possível pensar os serviços de saúde, sem compreender os problemas de saúde da população. Nosso trabalho com a equipe da Universidade Federal do Amazonas, assim como de Rio Turbio (Patagônia), mostrou a necessidade de estudar a saúde desde a mazela da população mais pobre, distante dos grandes centros. Estamos convictos que a Geografia da Saúde não é uma nova especialidade, mas um ponto de vista humanista, que busca compreender a Geografia, tendo como ponto de partida e de chegada a vida no Planeta. A vida das pessoas”.

O Prof.Dr.Raul Borges Guimarães se referiu à criação de um Laboratório de Geografia da Saúde há 5 anos que passou a ser denominado “Laboratório de Biogeografia e Geografia da Saúde”, onde se busca principalmente o ponto de vista geográfico, relacionado à Saúde humana, tendo sido criado também o Simpósio Nacional de Geografia da Saúde que está caminhando para sua 6ª. Edição; em 2013 em São Luis do Maranhão.

Na escala continental, várias tentativas de convergência. Dentre elas, uma das mais bem sucedidas é o Congresso Internacional de Geografia da Saúde, criada por Márcia Juarez, da Universidade Autônoma do Estado do México/Toluca. O II Congresso foi realizado pelo Prof.Samuel, em Uberlândia; o III re tornou para Toluca no México; e agora, trouxemos para a Unesp de Presidente Prudente. Para estarmos aqui agora, contamos com o apoio inestimável de diversas Instituições e pessoas.

É preciso agradecer o apoio do CNPq e da CAPES, cujos recursos possibilitaram o custeio de passagens e hospedagens.Valioso também o apoio do CEREST – Regional de Pres.Prudente – que disponibilizou recursos para custeio do evento. Precisamos agradecer a nossa Faculdade – especialmente o Progr.de Pós-graduação em Geografia – assim como o pessoal da SAEPE e da Diretoria de Serviços, Comissão Cientifica e outros.

Programação desenvolvida 

Durante três dias foi cumprida no Auditório da FCT/UNESP uma extensa programação, envolvendo: palestras, conferências, debates, exposição de trabalhos e Mesa redonda. Nos debates :

 I –“Regionalização dos Serviços de Saúde – descentralização ou desconcentração” – com os Profs. Drs.: Thomas Krafft (Mastriht University) da Holanda; Paula Saldanha (Universidade de Coimbra),Portugal; e Umberto Pessoto (Instituto de Saúde),São Paulo/SP.

II – “Saúde e Ambiente: doenças emergentes, reemergentes e negligenciadas”, com os Prof. Dr.Pedro Tauil (UnB – Universidade), de Brasilia/DF. Tema: “Fatores determinantes da reemergência do (da) dengue no mundo e no Brasil”. (Matéria em outra edição).

Na sequência, dia 21/Novº -

III – “Cartografia e Geotecnologias na Saúde: da lente do microscópio ao sensor do satélite”, com os Profs. Drs.: Christóvão Barcellos (FIOCRUZ); José Seguinot (Universidad de Puerto Rico) e Lígia Barrozo (USP),São Paulo/SP.

IV – “Práticas em Saúde” – com os Profs.Drs.: Antonio Cezar Leal (FCT/UNESP), de Presidente Prudente/SP; Jan Bitoun (UFPE), de Pernambuco/PE; Samuel do Carmo Lima (UFUB),de Uberlândia/MG e Maurício Moken (Escola Técnica de ENSP),São Paulo/SP.

No dia 22/Nov -

V –Tema: “Formação do Geógrafo para a Saúde”, com os Profs.Drs.Luisa Rojas (Universidad de La Habana), de Cuba; Aldo Dantas (UFRGN),Rio Grande do Norte e Joseli Maria da Silva (Universidade Estadual de Ponta Grossa),Paraná.

VI – Tema: “Agenda de Pesquisa: quais temas?” Participação dos Profs.Drs.Helena Ribeiro (Faculdade de Saúde Pública da USP), São Paulo/SP; Julio Ramires (Universidade Federal de Uberlândia), Minas Gerais/MG; José Aldemir de Oliveira (Universidade Federal do Amazonas), Amazônia/AM e Marcela V.S.Soares (Universidade Autônoma de Estado) do México.

Destaque também para as palestras: ”Inovação tecnológica em Saúde”, pelo Prof.Dr.José da Rocha Cavalheiro, da USP-Ribeirão Preto,dia 19/Novº; “Equidade e desigualdade em Saúde: Perspectivas geográficas”, pelo Prof.Dr.Paulo Nossa (Universidade do Minho), Portugal; “Epistemologia da Geografia da Saúde”, pelo Prof.Dr.Jorge A.Pickenhayin (Universidad Nacional de San Juan) Porto Rico e Conferência de encerramento, na noite de 22/Novº. Tema: “Geografia da Saúde: desafios para os próximos 20 anos” com o Prof.Dr.Carlos Castillo Salgado (University Johns Hopkins), EUA.

Simultaneamente, realizou-se no local (ao lado do Auditório da FCT/UNESP), uma exposição de livros especializados, incluindo alguns lançamentos atualizados. Com a disponibilidade de quase 1 mil e 700 exemplares foram vendidos mais de 700 volumes. A informação nos foi transmitida pelo representante da Distribuidora especializada em eventos acadêmicos (Livraria Ofício de Letras/do Grajau-Rj). Segundo o funcionário Rafael Andrade, o livro mais vendido durante os 12 dias de realização do IV Congresso Internacional de Geografia da Saúde, foi: ”Geografia, conceitos e temas”, organizado por 4 autores.

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O IV Congresso Internacional de Geografia da Saúde, realizou-se no Auditório da FCT/UNESP em Pres.Prudente. Abertura presidida pelo Vice-Diretor, Prof.Dr.Marcelo Messias.

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Logo após a abertura e a saudação especial dirigida a todos os participantes, verificou-se a primeira Conferência pelo Prof.Dr.Robin Kearms (Univ.de Auckland), Nova Zelândia.

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Outras Conferências se desenvolveram no decorrer da realização do evento que foi considerado um dos mais importantes do ano de 2012 na FCT/UNESP de Presidente Prudente.

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Os assuntos abordados nas palestras,conferências, debates e mesa redonda, foram os mais diversificados, versando sobre assuntos relacionados à Geografia da Saúde.

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Nada menos que 8 países foram representados neste IV Congresso Internacional de Geografia da Saúde, realizado pela 1ª.vez em Presidente Prudente. Temas voltados à Saúde.

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Aids, Dengue, doenças infecto-contagiosas, resíduos sólidos e contaminação por negligência aos prestadores de serviços de coleta nos Lixões, foram enfoque desse Congresso.

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O conhecimento e a experiência trazidos a esse evento cultural e científico por pesquisadores renomados, do Brasil e do exterior foram motivo de reconhecimento por parte de seus organizadores.

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Neste Congresso foi possível acompanhar o processo de evolução de doenças emergentes, reemergentes ou neglicenciadas. Ex: Dengue; trazida por pneus usados, da Ásia.

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O Prof.Dr. Antonio Cezar Leal teve brilhante participação neste Congresso e denunciou que catadores de Lixo se expõe a riscos de contaminação por seringas e agulhas descartáveis.

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Nos momentos finais, um agradecimento a todos os participantes do IV Congresso Internacional de Geografia da Saúde e a premiação anunciada pelo Coordenador, Prof.Raul.

escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP

nov 23

O Programa de Pós-Graduação em Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp – Campus de Presidente Prudente – promoveu na noite de 21 de Novº no Anfiteatro II (após às 19hs), mais uma dissertação de Mestrado. Presença do aluno Evandro Filie Alampi, tendo como Orientador o Prof.Dr.Everaldo Santos Melazzo, do Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente da FCT/UNESP.

Ao lado do Orientador já citado, fizeram parte da Banca Examinadora: a Profª.Drª. Maria Mônica Arro yo, do Departamento de Geografia da Universidade de São Paulo/USP e o Prof.Dr. Eliseu Savério Sposito, docente do Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp/Presidente Prudente.

Tema escolhido para a defesa de dissertação: ”Padrões de produção e consumo de energia e a dinâmica territorial da indústria no Estado de São Paulo: 1980 – 2009”, que o Mestrando demonstrou em sua exposição verbal perante a Banca Examinadora e todos os que estavam presentes durante sua defesa de dissertação de Mestrado.

Em seguida, o Orientador e os demais componentes da Banca Examinadora assumiram suas cadeiras, a fim de ouvir e questionar o candidato ao Mestrado, Evandro Filie Alampi. De forma resumida, a dissertação foi assim elaborada: “A dimensão espacial tem ganhado relevância na agenda das discussões sobre as transformações econômicas da produção industrial nos últimos anos.

Desconcentração de unidades produtivas e centralização do comando e controle como processos em curso e suas resultantes espaciais exigem abordagens e investigações que partem do concreto em direção à elaboração de interpretações mais compreensíveis sobre tais realidades. No bojo de tais processos, um dos mais notáveis é a emergência e consolidação de mudanças estruturais nas relações entre indústria e energia em sua tradução espacial, relações estas que podem ser analisadas sob diferentes pontos de vista.

Esta dissertação – além de analisar as questões correlatas à dinâmica industrial – sobretudo no Estado de São Paulo-Brasil, procura enfatizar a importância de voltar os olhares para a elaboração de uma Nova Geografia da Energia, uma corrente geográfica que vêm sendo pouco abordada desde sua origem e que pode dar suporte e estudos de Geografia Econômica e Industrial. Tendo tais questões em vista, esta dissertação alinha argumentos para tal discussão, que apenas se inicia”- conclui o Mestrando Evandro.

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O candidato ao Mestrado na FCT/UNESP, Evandro Filie Alampi chega ao Anfiteatro II onde vai fazer sua defesa pública de Pós-graduação/Dissertação do Programa de Geografia.

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Geralmente as sessões de defesa pública (Mestrado ou Doutorado), recebem inúmeros visitantes entre amigos, colegas e familiares dos candidatos inscritos para enfrentar as Bancas Examinadoras.

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Evandro sente a emoção de enfrentar sua Banca Examinadora, constituída pelo Orientador, Prof.Dr.Everaldo Santos Melazzo, Profª.Drª. Maria Mônica Arroyo e Prof.Dr.Eliseu Savério Sposito.

escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP

nov 20

Considerado um dos maiores e mais importantes eventos de cunho científico e cultural acaba de ser realizado na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp – Campus de Presidente Prudente, o II Seminário Internacional sobre Microterritorialidades nas cidades. A Coordenação foi do Prof.Dr.Nécio Turra Neto, do Departamento de Geografia com o apoio da AGB, Diretório Acadêmico e Seção de Pós-graduação do Departamento de Geografia da FCT/UNESP. A abertura solene foi presidida pelo Prof.Dr.Antonio Nivaldo Hespanhol, Diretor da Instituição, que foi o primeiro a se pronunciar seguido de outros membros da mesa.

Em se tratando de um evento internacional, o primeiro conferencista foi o Prof.Dr.Armando Silva, da Universidad Externado da Colômbia que falou sobre os Microterritórios urbanos. A conferência seguinte foi proferida no período noturno pelo Prof.Dr.Jonathan Binnie, da Universidade Metropolitana de Manchester/Reino Unido, abordando a Geografia ref. a Microterritorialidade urbana. As duas conferências foram intercaladas com a apresentação de trabalhos e atividades culturais com o espetáculo: ”Requiem para um rapaz triste” e no período noturno, as Bandas Mocambo Groove, Butequeiros S/A e DJ Cássio.

No dia seguinte – 13 de Novembro – realizou-se na parte matinal uma Mesa redonda, que enfocou o problema do Espaço Público, com a participação dos Profs: Angelo Serpa, da Universidade Federal da Bahia, Rogério Proença Leite, da Universidade Federal de Sergipe, Tânia B.Blomfield, da Universidade Federal do Paraná e Edna Maria Goes, da Faculdade de Ciências e Tecnologida da Unesp/Presidente Prudente.

Dentre todos os assuntos que mereceram avaliação , destaque especial no Espaço público para o Parque do Povo, implantado em 1977 na Administração Walter Lemes Soares, com novos investimentos e manutenção permanente por parte dos demais prefeitos que o sucederam. Efetivamente é a maior área de Lazer, Esportes e Recreação de toda uma região administrativa com mais de 50 municípios. Uma manifestação cultural antecipou uma outra Mesa redonda programada para oinício do período noturno com apresentação de Capoeira de Angola e intervenção artística, mediante encenação de “A Princesa da Zona Urbana”.

Seguiu-se a 2ª. Mesa redonda do dia 13 de Novembro, voltada aos Movimentos Sociais Urbanos e Microterritorialidades, com a participação de Ângela de Moraes Sant’ana, representante dos Sem Teto do Rio de Janeiro, Luiz R.de Barros Mott e Rosângela Araujo, ambos da Universidade Federal da Bahia. Em debate: Movimentos Sociais Urbanos do Rio de Janeiro foram apresentados e comentados pelos componentes da mesa, todos eles com uma convivência constante com favelados e moradores da zona periférica; em contraste com a imagem de “Cidade maravilhosa” transmitida aos visitantes, especialmente turistas.

É importante ressaltar que outras atividades relativas ao Seminário Internacional se desenvolveram simultaneamente no Anfiteatro II, Auditório I e Anfiteatro IV, onde foi feita a apresentação de trabalhos e assuntos os mais diferentes, tratados com a maior seriedade. À cada momento um tema diferente: numa localidade em qualquer região do país envolvendo questões sociais, desde crianças até jovens e adultos de qualquer faixa etária. Homosexualidade, caminhos e descaminhos, territorialidades alteradas, muros da exclusão, mídia alternativa, Lan Houses, grafites, pichações, manifestações folclóricas, rituais de chegada e entrega de bandeiras, olhares cruzados aos devotos do Padre Cicero, microterritórios da religião católica, terreiros de candomblé, Pirotecnia lúdica, Espadeiros do Espaço Urbano e outros temas.

No último dia (14 /Novº), a programação se desenvolveu no Auditório da FCT/UNESP, das 08h30 às 22h00 e foi voltada especialmente para uma Mesa redonda no período da manhã, versando sobre Aspectos Teórico-Metodológicos de Diferentes escalas. Participaram: o representante da Universidade Federal do Rio Grande do Sul/UFRGS , Álvaro Luiz Heidrich; Mônica Beatriz Lacarrieu, da Universidade de Buenos Aires/Argentina; Rogério Haesbaert e Werther Holzer, ambos da Universidade Federal Fluminense/UFF.

No período noturno (a partir das 19h00), atividades culturais com o Bloco de Maracatu de baque virado “Maracanóis” no Hall do Discente V. Anteriormente, as apresentações ocorreram no Auditório I e nos Anfiteatros I e II. A Conferência de encerramento do evento, verificou-se no Auditório da Unesp a partir das 20hs, com a presença e participação do representante da Universidade Jena da Suiça, Benno Werien.

Inovação nas comunicações

Nesta e nas conferências anteriores em língua estrangeira, o que mais chamou a atenção dos participantes do II Seminário Internacional sobre Microterritorialidades nas cidades foi a tradução simultânea. Através de um moderno sistema eletrônico utilizado pela primeira vez na FCT/UNESP, tornou-se possível a cada participante acompanhar através de fones o que o conferencista está dizendo na versão brasileira. O sistema utiliza uma intérprete que traduz fielmente tudo que o palestrante ou conferencista está dizendo no seu idioma.

Na apresentação dos trabalhos paralelos realizados de 12 a 14/Novº no Auditório I e Anfiteatros I e II, participação das seguintes personalidades: Dia 12 – Aldenilson dos Santos Vitorino Costa; Ana Cláudia Nogueira Maia; Pedro Henrique de Oliveira Gomes; Evandro Fiorin e Rafael Loureiro; Victor Iacovini e Maria Clelia Lustosa Costa; Jonathan da Silva Marceliono; Jodenir Calixto Teixeira; Dercilio Borges dos Santos; Elisângela Calixto Teixeira e José Antonio Herrera. E ainda: José Queiróz de Miranda Neto; Rodolfo Pragana Moreira; Maria Medianeira dos Santos; Paulo Roberto Rodrigues Soares e Valéria Cristina Pereira da Silva; Flávia Maria de Assis Paula; Lucineide Mendes Pires; Vinicius Cabral; Felipe Augusto Moreira Bonifácio; Fernando Bertani Gomes e Diego Elias Santana Duarte.

No dia 13/Novº as atividades paralelas ocorreram nos mesmos locais já citados, envolvendo trabalhos com as seguintes pessoas: Cláudia Regina Rodrigues; Sandra Ana Bolfe; Victor Santana Gonçalves. Thiago Santa Rosa de Moura; Luana Isis do Nascimento; Esdras Santos de Lima; Lucas Labigalini Fuini; Raphaela Granato Dutra; Laís Ximenes Miranda; Renata Sakurai; Joseli Maria Silva; Lana de Souza Cavalcanti; Fernanda Aparecida de Souza; Cecília Esmeraldo; Tito Oliveira Coelho; Marinalva dos Reis Batista; Ana Paula Colavite; Cecilia Esmeraldo e Diego Fernando Rodrigues Azorli.

Finalizando a relação de trabalhos apresentados no II Simpósio Internacional de Micro territorialidades nas cidades envolveu no dia 14/Novº: Ana Maria Hoepers Preve; Michelle Martins de Oliveira; Raphael Meira Knabben; Ana Gabriela de Jesus Araujo; Janio Roque Barros de Castro; Fernanda Cunha de Carvalho; Angélica Vieira de Souza; Virgilio Tomas Garcia; Igor Catalão e Maria Angélica de Oliveira Magrini.

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O II Simpósio Internacional sobre Microterritorialidades nas cidades realizado em Presidente Prudente foi aberto oficialmente no dia 12/Novº pelo Prof.Dr.Antonio Nivaldo Hespanhol, Diretor da FCT/UNESP.

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O evento que se realiza a cada dois anos, esteve sob a coordenação do Prof.Dr. Nécio Turra Neto. Nestas fotos ele se pronuncia juntamente com o Prof.Dr.Raul B.Guimarães, do Deptº de Geografia da FCT/UNESP.

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O primeiro conferencista a se apresentar, Prof.Dr.Armando Silva veio como representante da Universidad Externado da Colômbia e falou sobre Microterritórios urbanos. No local houve também lançtº de livros.

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Na Mesa redonda realizada na manhã de 13/Novº,o tema debatido foi: Espaço Público e Microterritorialidades Urbanas. Enfoque no Parque do Povo pela Profª.Drª.Eda Maria Goes/FCT-UMESP e Tânia.Blomfield da UFPR.

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Um sistema avançado de comunicação radio/fones foi implantado pela 1ª.vez em Presidente Prudente e facilitou o contato com o conferencista (Jonathan Binnie),da Univ.Metropolitana de Manchester/Reino Unido.

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Todos os participantes desta e de outras conferências em língua estrangeira tiveram a oportunidade de entendimento através da tradução simultânea em nosso idioma – via fone – por todo o período.

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As Mesas redondas fizeram parte do II Simpósio sobre Microterritorialidades – este ano em Presidente Prudente e anteriormente no Rio de Janeiro – debatendo assuntos atuais que envolvem a comunidade.

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Os Movimentos Sociais ocuparam espaço especial neste Seminário Internacional. Ângela de Moraes Santana, representante do Sem Teto do RJ, Luiz de Barros e Rosângela Araujo/da UFBA, os debatedores.

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Na etapa final, a Conferência com o representante da Universidade de Jena/ Suiça: Benno Werlen, que foi acompanhado por todos com máximo interesse. Falou em Alemão com tradução simultânea e recebeu cumprimentos.

escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP

nov 20

A aluna do curso de graduação em Educação da FCT/UNESP, Natália Teixeira Ananias fez sua defesa pública de dissertação de Mestrado no dia 14/Novº a partir das 14h00, tendo abordado o tema: ”Educação Ambiental e água: Concepções e práticas educativas em Escolas Municipais”. Sua Orientadora foi a Profª.Drª.Fátima Aparecida Dias Gomes Marin, do Departamento de Educação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp – Campus de Presidente Prudente.

Também fizeram parte da composição da Mesa, integrando a Banca Examinadora a Profª;Drª. Gilza Maria Zauhy Garms, do Departamento de Educação da FCT/UNESP e a Profª Drª . Raimunda Abou Gebran, do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade do Oeste Paulista/UNOESTE. A defesa pública realizou-se na Sala 2 – Discente IV – da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente.

O trabalho elaborado pela candidata ao Mestrado de Educação, defende a relevância de discutir a questão da água como conteúdo essencial para a formação do aluno. Trata-se de pesquisa qualitativa do tipo ”estudo de caso“, em que os dados foram coletados a partir da análise documental dos Planos Diretores de 28 Escolas e da aplicação de questionários e entrevistas com quatro professores da Rede Municipal.

Os dados foram analisados com base no referencial técnico a respeito da água, educação ambiental e prática docente. Os resultados obtidos na pesquisa apontam a existência de Projetos Especiais a respeito da Educação Ambiental em dez escolas; porém, não tratam especificamente da água. Os professores não tiveram acesso durante a formação inicial e continuada a discussão sobre Educação Ambiental e água.

Natália dá prosseguimento à sua defesa de dissertação de Mestrado em Educação, afirmando: “Os Professores consideram relevante ensinar sobre água e destacam principalmente os hábitos e atitudes em prol de seu uso racional na escola e nas residências. Contudo, os conteúdos merecem aprofundamentos teóricos, complementações e articulações com a realidade vivida.

Os Professores não mencionaram os mananciais de abastecimento da cidade de Presidente Prudente e tampouco os materiais educativos disponibilizados sobre a questão da água no contexto local. Esse estudo permitiu um olhar atento sobre as concepções e práticas educativas dos professores, com o intuito de contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, no que diz respeito principalmente à formação de Professores para a Educação Ambiental” – finalizou Natália Teixeira Ananias.

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A Banca Examinadora formada pelas Profªs.Drªs:Raimunda Abou Gebran, Gilza Maria Zauhy Garms e Fátima Aparecida Dias Gomes Marin se reúne especialmente para ouvir e avaliar a defesa de dissertação de Mestrado/Educação, da candidata Natália Teixeira Ananias.

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A aluna de graduação relata seu trabalho de pesquisa que desenvolveu junto às Escolas Municipais de Pres. Prudente, onde avaliou a Educação Ambiental e a água potável destinada ao suprimento da população escolar, sem mencionar mananciais e qualidade da água.

escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP

nov 14

Perante a Banca Examinadora reunida no Anfiteatro VI da FCT/UNESP, a candidata Janaína Francisca de Souza Campos, defendeu tese de Doutorado / Programa de Pós-graduação em Geografia. Seu Orientador foi o Prof.Dr.Bernardo Mançano Fernandes, do Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente, em 29 de Outubro de 2012.

Da Banca Examinadora fizeram parte – além do Orientador já citado – os seguintes membros: Prof.Dr.Eliseu Savério Sposito, do Departº de Geografia da FCT/UNESP; Prof.Dr.Julio Cezar Suzuki, do Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo/USP; Prof.Dr.João Cleps Junior, da Universidade Federal de Uberlândia/UFU e Prof.Dr.Munir Jorge Felício, da Universidade do Oeste Paulista/UNOESTE.

O tema escolhido pela Doutoranda versou sobre ”Leituras dos Territórios Paradigmáticos da Geografia Agrária: Análise dos Grupos de Pesquisa do Estado de São Paulo” e foi assim resumido: ”Esta pesquisa teve como objetivo principal a identificação e a análise das temáticas e dos paradigmas com grupos de pesquisa em Geografia Agrária do Estado de São Paulo.

Os grupos de pesquisa são territórios paradigmáticos que , com suas teorias, métodos, conceitos, intencionalidades e ideologias , compartilham paradigma e representam parte da unidade, diversidade e diferencialidades da Geografia Agrária. Amparados por estrutura de socialização, prática, ações e temáticas de estudo de grupos disseminam e disputam poderes explicativos”.

Janaina esclarece em seu relato de forma resumida: “Realizamos um amplo levantamento crítico da produção de oito grupos, tendo como base: teses, dissertacões, trabalhos publicados em eventos científicos e entrevistas”.

Finalizando, esclarece: “Dois paradigmas orientaram a nossa analise: o PCA e o PQA. Através deles, observamos a conflitualidade presente no pensamento geográfico, em que os estudos desenvolvidos pelos grupos na busca de firmarem poderes explicativos de interpretação do espaço, conformam territórios paradigmáticos distintos”.

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Janaina Francisca de Souza Campos se apresenta à Banca Examinadora para sua defesa de tese de Doutorado, tendo como Orientador o Prof.Dr.Bernardo Mançano Fernandes, do Deptº de Geografia da FCT/UNESP.

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Dois membros integrantes da Banca: o Prof.Dr.Eliseu Savério Sposito, do Deptº de Geografia da FCT/UNESP e o Prof.Dr.Munir José Felício, da Univ.do Oeste Paulista/UNOESTE.

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Concluindo sua defesa pública de tese de Doutorado/Programa de Geografia, Janaina registra sua passagem pela FCT/UNESP nestas fotos, ao lado do seu Orientador, Prof.Dr.Bernardo Mançano Fernandes.

escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP

nov 14

No último dia 22/Outº na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp – Campus de Presidente Prudente – o candidato Altieris Porfírio Lima, do Programa de Pós-graduação em Geografia fez sua defesa de dissertação de Mestrado. O tema escolhido foi:”Análise de impactos associados à precipitação na cidade de São Carlos/SP”e teve como Orientadora, a Profª.Drª. Margarete Cristiane de Costa Trindade Amorim, do Departº de Geografia da FCT/UNESP.

Fizeram parte da Banca Examinadora, a Profª.Drª. Luci Hidalgo Nunes, do Departamento de Geografia da Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP e Prof.Dr.João Lima Santana, do Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp/Presidente Prudente. A dissertacão foi desenvolvida no Anfiteatro II a partir das 9hs.da manhã do dia 22/10/2012.

Em sua defesa pública, Altieris destacou o aumento da concentração populacional nas áreas urbanas brasileiras, oorrido principalmente a partir da segunda metade do século XX, tendo como um de seus reflexos os graves problemas socioambientais, observados atualmente. E ressalto: “Frequentemente episódios de precipitações que fazem parte da variabilidade climática natural de áreas tropicais deflagram diversos transtornos e inúmeras perdas entre a população em diversas cidades”

Na sequência de seu resumo, diz o Mestrando:”Pensando nos riscos associados às precipitações existentes nas cidades basileiras o estudo teve como objetivo a análise da ocorrência e a distribuição espacial de episódios de alagamentos e inundações ocorridas entre 1980 e 2009na cidade de São Carlos/SP, tendo como referencial teórico metodológico o Sistema Clima Urbano de Monteiro (1976, Subsistema Hidrometeórico. O estudo foi desenvolvido através de análise associada entre os dados pluviais da Estação Meteorológica do INMET em São Carlos e as notícias sobre as repercussões dos impactos deflagrados pela precipitação veiculados em jornais locais”.

Na parte final do relatório – e de forma resumida – Altieris Porfírio Lima esclarece: “Os resultados revelaram que, embora a ocorrência de alagamentos e inundações na cidade de São Carlos seja considerada fato antigo – haja vista que os estudos de Mendes et al. 2005 – já indicavam a existência de tais episódios desde meados do século XX. Como consequência, houve um grande aumento do número de ocorrências e surgimento de novas áreas atingidas por esses impactos. Especialmente a partir do final da década de 1990 como reflexo da expansão urbana e de aumento de concentração das chuvas, principalmente nos casos de grandes volumes de precipitação em 24h” – finaliza.

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Perante a Banca Examinadora reunida no Anfiteatro II da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp/Presidente Prudente, Altieris Porfírio Lima faz sua defesa pública de dissertação de Mestrado/Programa de Geografia. (foto cedida)

escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP

nov 13

Foi motivo de euforia e contentamento geral: dentre 800 trabalhos apresentados por todas as unidades estaduais no XXIV Congresso de Iniciação Científica realizado na cidade de São Pedro, cinco estudantes universitários da FCT/UNESP foram classificados. Juntamente com os alunos que concorreram na 2ª. fase e tiveram seus trabalhos premiados estão Professores Orientadores, também em número de cinco com seus Departamentos respectivos.

Terceiro prêmio do XXIV Congresso de Iniciação Científica: conferido à aluna Melina Yumi Koyama – Curso de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp – Campus de Presidente Prudente – tendo como Orientadora a Profª. Carolina Lotufo Bueno Bartholomei. O trabalho de pesquisa é uma avaliação de conforto técnico em Escolas Públicas de Presidente Prudente.

Outros quatro prêmios, classificados como “Menção honrosa”, foram atribuídos a estudantes dos cursos de Geografia, Física,Química e Educação Física. O Prof.João Lima Sant’Ana Neto foi o Orientador da aluna laureada, Camila Riboli Rampazzo, da sub-área Geografia Urbana. Seu trabalho de pesquisa esteve voltado ao clima urbano de Alfredo Marcondes, através de uma análise minuciosa em tempo de inverno.

Ariane Manea Bozza, que freqüenta o curso de Química da FCT/UNESP (sub-área de Química inorgânica), desenvolveu seu trabalho de pesquisa sob orientação do Prof. Sérgio Antonio Marques de Lima. O Prof.Dr.Nerí Alves foi o Orientador de Maykel dos Santos Klem, que está no curso de Física (sub-área de Materiais e Componentes Semicondutores) e que recebe menção honrosa do CIC da Unesp.

Completando a premiação do XXIV Congresso de Iniciação Científica da Unesp/2012, destaque para o estudante Bruno Affonso Parenti de Oliveira, do curso de Educação Física que tem como Orientador o Prof.Dr.Ismael Forte Freitas Junior, da FCT/UNESP, com menção honrosa. Cumpre ressaltar que desse Concurso Nacional que se configura como o maior evento de apoio e incentivo a novos talentos, se alicerça a pesquisa desenvolvida por uma nova geração representada por alunos de graduação da Universidade e de reconhecido mérito científico.

O evento em sua 2ª.fase realizou-se na Estância de São Pedro/SP no período de 06 a 09 de Novembro/2012. Reuniu trabalhos de mérito científico, provenientes de todas as unidades da Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho – Unesp – em número aproximado de 800, com a participação de bolsistas do CNPq (Conselho Nacional de Pesquisa Tecnológica), da FAPESP e ainda os que desenvolvem pesquisas com bolsas institucionais, contrapartida ao Progr.PIBIC/PIBITI do CNPq e alunos sem bolsa.

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Empolgado com a classificação, este grupo de Alunos e Professores Orientadores da FCT comemora festivamente a conquista da premiação no XXIV Congresso de Iniciação Científica, diante do Hotel Colina Verde em São Pedro/SP.

escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP

nov 13

Tendo como Orientador o Prof.Dr.Antonio Cezar Leal, do Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp – Campus de Presidente Prudente – o candidato Christian Ricardo Ribeiro fez sua defesa pública de dissertação de Mestrado/Programa de Geografia. Tema escolhido: “Planejamento ambiental e gestão de recursos hídricos na Bacia Hidrográfica da Represa de Chapéu D’Uvas – Zona da Mata e Campo das Vertentes/MG.

A defesa de dissertação realizada no Anfiteatro VI a partir das 14hs do dia 01/Novembro, contou com os trabalhos e participação dos membros componentes da Banca Examinadora: Prof.Dr. Edson Luis Piroli, docente da Coordenadoria de Curso da Unidade de Ourinhos/SP e Prof.Dr.Cézar Henrique Barra Rocha, do Departamento de Transportes da Universidade Federal de Juiz de Fora/MG, além do Orientador já citado.

Em seu trabalho de pesquisa, Christian Ricardo Ribeiro declara: “As áreas de mananciais devem contar sempre com ações de planejamento e de gestão baseadas no disciplinamento do uso e ocupação da terra e na implementação de instrumentos de gestão de recursos hídricos em suas respectivas bacias hidrográficas .Tais ações têm o objetivo de oferecer os subsídios necessários à formulação de políticas públicas que viabilizem a manutenção das condições ambientais favoráveis à produção e à reserva de água com fins de abastecimento humano, a múltipla utilização das águas e a qualidade de vida da população residente nessas áreas”.

Depois, o Mestrando ressalta o objetivo da pesquisa em torno da Bacia Hidrográfica da Represa Chapéu D ‘Uvas: Os resultados encontrados mostram que essa Bacia apresenta vários problemas ambientais que contribuem de maneira significativa para a degradação de seu estado ambiental. Entre esses problemas destacam-se a poluição e a contaminação das águas da represa através da introdução de esgotos domésticos; a ocupação das áreas de preservação permanente; os processos erosivos originados pela retirada da cobertura vegetal, levando ao assoreamento dos cursos de água; a disposição inadequada dos resíduos sólidos, etc.

Além disso – afirma Christian – a bacia apresenta uma elevada disponibilidade hídrica com implicações significativas na oferta de água para Juiz de Fora e na demanda por água apresentada por este município. E finaliza: “Os cenários elaborados reafirmam a necessidade da adoção de medidas de disciplinamento do uso e ocupação da terra e de conservação dos recursos hídricos na bacia, com o objetivo de reverter as tendências de degradação apontadas pelos cenários elaborados”.

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No Anfiteatro VI da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp/Presidente Prudente, Christian Ricardo Ribeiro faz sua defesa pública de dissertação de Mestrado/Programa de Geografia.

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O tema escolhido foi: Planejamento ambiental e gestão de recursos hídricos na Bacia Hidrográfica da Represa de Chapéu D’ Uvas – Zona da Mata e Campo das Vertente/MG.

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Ao lado de colegas e amigos que vieram prestigiá-lo, o Mestrando enfrenta a Banca Examinadora, tendo como seu Orientador o Prof. Dr. Antonio Cezar Leal, do Deptº de Geografia da FCT/UNESP.

escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP