mai 30

No período de 19 a 25 de Maio, o Campus da Unesp em Presidente Prudente sediou o II Seminári de Climatologia Urbana, promovido pelo Grpo de Pesquisa Interações na Superfície, Água e Atmosfera/GAIA. O evento se propôs – dentre outras coisas – a debater e refletir sobre os desafios da construção de uma metodologia para os estudos do clima urbano em cidades de pequeno e médio porte. A abertura ocorreu às 9hs da manhã do dia 19/Maio, no Anfiteatro do Discente V, sob a coordenação do Prof.Dr.João Lima Sant’anna Neto, tendo ao seu lado os Profs.:Antonio Cezar Leal e Margarete Amorim (docentes do Departº de Geografia) e o primeiro conferencista convidado, Prof.Dr.Felipe Fernandes Garcia, da Universidade Autônoma de Madrid/Espanha.

Na sequência da programação, mesas redondas, palestras e conferências, com enfoque especial sobre os Climas Urbanos das cidades brasileiras; o Sistema termodiânimico; Clima urbano; Climatologia estatística; os Sistemas hidrometeórico, Físico/químico, Clima e Questões Ambientais Urbanas. Concluída a 1ª fase no dia 21, foi realizado trabalho de campo em outras áreas do Estado, espcialmente São Carlos, Santos e Campos do Jordão, até o encerramento do evento no dia 25/Maio.

O evento que representa a continuidade do I Seminário destinado a estudantes e pesquisadores que desenvolvem projetos na temática da climatologia urbana (realizado pelo GAIA em 2007) promoveu diversas atividades, para as quais foram mobilizados os seguintes participantes: Larisa Dorigon, Renata Cardoso, Daniele Frasca, Gabriela Calderon, Ronaldo Rodrigues Araujo, Gislene Ortiz, Camilo Rampazzo, Vinicius Moura Mendonça, Vincent Dubreuil (Univ.Rennes2), Mirian Silvestre, Karime Fante, Edilson Flores, Núbia Armond, Heverton Schneider,Vicentina da Anunciação, Lindbeerg Nascimento Jr, Charlei Ap.da Silva, Vladimir Ap.dos Santos, Paulo Zangalli Jr, Valéria Lima, Iury Simas, Sérgio Pinto Jr e Vinicius Carmello.

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A Abertura oficial do II Seminário de Climatologia Urbana realizou-se no Auditório/Discente V da FCT/UNESP com a presença de muitos participantes e seus principais organizadores, na manhã de 19/Maio.

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O Prof.Dr.João Lima Sant’anna Neto destacou a Climatologia Urbana como paradigma e compromisso social, enquanto a Profª.Drª.Margarete Amorim falou sobre o clima urbano em ambiente tropical.

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Os anfitriões que conduziram os trabalhos na abertura do evento, deram suas boas-vindas ao conferencista convidado, Prof.Dr.Felipe Fernandes Garcia, que veio especialmente da Universidade Autônoma de Madrid/Espanha.

PROJETO CIDADES FEBRÍS

A INFLUÊNCIA DOS MATERIAIS CONSTRUTIVOS E DA EXPANSÃO TERRITORIAL URBANA NA ESTRUTURA TÉRMICA DE CIDADES DE PORTE MÉDIO DO ESTADO DE SÃO PAULO

OS MATERIAIS CONSTRUTIVOS E O CONFORTO TÉRMICO

A expansão territorial urbana caracteriza-se pelo aumento das áreas edificadas e pavimentadas que geram inércia térmica e a produção de calor. As ilhas de calor não causam apenas desconforto térmico em ambientes de clima tropical, mas são responsáveis também, pelo aumento da demanda por energia e pela formação de ambientes urbanos insalubres que afetam a saúde humana.

As coberturas (telhado) são as principais responsáveis pelo calor produzido tanto no interior quanto no entorno das edificações. Este calor é determinado pelas variáveis de albedo (reflectância) e emissividade dos materiais. O albedo representa a porção da radiação solar incidente, que é refletida pelo material, enquanto a emissividade determina o desempenho térmico caracterizado pela temperatura superficial.

Assim, superfícies com elevado albedo e emissividade tendem a permanecerem mais frias quando expostas à radiação solar, pois absorvem menos radiação e emitem mais radiação térmica para o espaço, transmitindo menos calor para seu entorno. Ao contrário, quanto menor for o albedo e a emissividade maior será a absorção de calor e sua permanência no ambiente de entorno.

Diversos tipos de materiais construtivos tem sido utilizados nas edificações em áreas urbanas. No interior paulista prevalece o uso de três tipos de materiais de cobertura: as telhas cerâmicas, as de fibrocimento e as metálicas (alumínio, aço galvanizado). As coberturas cerâmicas são mais utilizadas em residências de classe média e alta, as de fibrocimento prevalecem nos bairros e conjuntos habitacionais de população de baixa renda e as metálicas nas edificações comerciais e industriais.

Em cidades de médio porte de climas tropicais continentais a produção do clima urbano depende ainda mais da interação entre a radiação recebida e a refletida basicamente pelos tipos de materiais construtivos de edificações de uso residencial que armazenam o calor durante o dia e são liberados nas primeiras horas após o por do sol. Como as cidades tropicais são naturalmente quentes, estas ilhas de calor são responsáveis pela intensificação do desconforto térmico e, portanto, podem ser consideradas como um indicador de qualidade ambiental urbana.

A população de baixa renda, impossibilitada de adquirir materiais construtivos mais adequados e lotes urbanos de maior tamanho, é a mais prejudicada pelos efeitos adversos do calor armazenado nas edificações. Na maior parte dos dias de primavera e verão, as temperaturas diurnas do ar oscilam entre 30oC e 35oC que somadas ao calor produzido e armazenado pelas coberturas de fibrocimento, podem superar os 45oC, expondo a população, notadamente os idosos e crianças, a situações de insalubridade, que se manifestam na forma de enfermidades como doenças respiratórias e do aparelho circulatório.

Desta forma, as áreas urbanas de maior segregação socioespacial, são as mesmas em que é maior a morbidade por doenças respiratórias, que são muito dependentes das influências climáticas. São, também, as áreas em que se produz a maior intensidade das ilhas de calor, ao contrário das áreas metropolitanas, em que o dinamismo da circulação e as fontes de emissão de partículas acabam sendo majoritários.

Considerando que as cidades localizadas no interior do Estado de São Paulo se desenvolveram, não só, mas principalmente, como resultado da expansão da cultura cafeeeira entre o final do século XIX e meados do século XX, observa-se que a expansão territorial verificada nestas áreas urbanas ocorreu a partir da década de 1950.
Vários planos habitacionais implementados pelo Estado determinaram um padrão construtivo, adotado pela companhias habitacionais (COHAB, CECAP, CDHU), baseado em paredes pré-moldadas e coberturas de fibrocimento, pelos baixos preços destes materiais.

Os conjuntos habitacionais, geralmente foram localizados nas periferias dos centros urbanos e, apesar do oferecimento de infraestrutura, os materiais construtivos resultaram em problemas de conforto habitacional e riscos a saúde. Nesta perspectiva, optamos por escolher 14 centros urbanos não metropolitanos, com população residente inferior a 500.000 habitantes, segundo o censo do IBGE de 2010.

A segunda consiste na produção da carta de produção de calor, por meio da utilização do canal termal do satélite Landsat7, para verificar a distribuição da temperatura gerada pelos diferentes alvos urbanos, associando-os aos materiais construtivos (coberturas).

A análise conjunta destas duas variáveis possibilitará a compreensão de como se produz parte do calor gerado pela cidade e como este se distribui. Assim, o clima também se constitui em importante fator de qualidade de vida e indicador de justiça socioambiental.

OBJETIVOS E METAS

O objetivo central desta pesquisa é o de analisar a estrutura térmica de 14 cidades de porte médio e pequeno do Estado de São Paulo, tanto por meio dos dados de temperatura de superfície, quanto pela resposta térmica dos alvos urbanos, a partir da observação da distribuição das temperaturas obtidas pelo canal termal do satélite Landsat7 e por medidas de campo por meio da câmera digital infravermelho (solicitada neste edital).

Esta análise considerará a forma e o desenho urbano das referidas cidades com o objetivo de se verificar quais setores urbanos são os que mais produzem calor, pois, admite-se, com base em estudos já realizados em Presidente Prudente (Sant’Anna Neto; Amorim, 2008), que os conjuntos habitacionais de baixa renda, em função dos materiais construtivos menos adequados, são os que mais sofrem com o aumento das temperaturas.

Outros objetivos secundários que derivam desta pesquisa são:

  • Analisar a variabilidade das temperaturas máximas, médias e mínimas diárias, mensais, sazonais e anuais das 14 cidades (1961-2010) para identificar as tendências térmicas e as possíveis mudanças de padrão.
  • Construir as cartas termais das 14 cidades, por meio das imagens do Landsat7, em busca da distribuição espacial dos principais focos de calor (inércia térmica).
  • Identificar, na estrutura urbana das 14 cidades, as áreas de maior concentração de bairros populares, em que são utilizados os materiais construtivos inadequados (coberturas metálicas e de fibrocimento), através de imagens do Google Earth.
  • Produzir uma carta de risco do conforto térmico para as 14 cidades, considerando o limite de 5 dias consecutivos de temperaturas superiores a 30ºC, conforme instrução da WMO (2009).
  • Refletir e problematizar a questão das moradias populares e o reflexo da baixa qualidade dos materiais construtivos na qualidade socioambiental e na saúde de seus moradores.

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Na 2ª Etapa do Seminário de Climatologia Urbana, as primeiras Mesas redondas que envolve docentes da casa e convidados, bem como alunos e ex-alunos da FCT/UNESP.

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Os debates prosseguem, tendo por base temas os mais diferentes ligados diretamente à questão da Climatologia Urbana: Sistemas Hidrometeóricos, Físico/químico e outras questões ambientais.Presença do representante da UFMA.

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O tema exposto,avaliado e discutido neste Seminário de Climatologia (o 2º na história da FCT/UNESP) é da maior importância! E preocupa mais da metade do território brasileiro, conforme se pode comprovar no mapa acima.

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”Quanto maior for o desequilíbrio entre os sistemas de fixos e fluxos, maior será o impacto climático e, maior a vulnerabilidade sócio-espacial”. (João Lima Sant’anna Neto – Professor titular de Geografia da FCT/UNESP e Coordenador da Área de Geografia da CAPES).

TRABALHO DE CAMPO

Como atividade complementar ao Seminário, após os dois dias de apresentação de trabalhos e de debates, foi realizado um trabalho de campo com o objetivo de testar as metodologias e discutir os métodos aplicados, em 3 das cidades contempladas pelo projeto: São carlos, Santos e Campos do Jordão.

Estas três cidades estão localizadas em diferentes contextos climáticos, geográficos e altimétricos, oferecendo uma complexidade de análise que deverá servir de subsídio ao desenvolvimento do projeto.

Foram realizadas medidas móveis e tomada de dados de pontos fixos, incluindo a mensuração do entorno por meio de câmera termográfica, com saída de Presidente Prudente, às 8hs do dia 21/Maio, com destino inicial a São Carlos. Chegada de retorno à cidade de Presidente Prudente no dia 25 de Maio.

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Trajeto percorrido pela Equipe do Departamento de Geografia da FCT/UNESP – Campus de Presidente Prudente – para realização do trabalho de campo, dentro da programação relativa à realização do II Seminário de Climatologia Urbana/2014.

escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP

mai 30

Balanço realizado pelo Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp – Câmpus de Presidente Prudente – concluiu que nos primeiros 5 meses do ano foram desenvolvidas 43 dissertações de Mestrado, das quais, 31 foram beneficiadas com bolsas. O maior número de defesas esteve relacionado à Matemática Aplicada e Computacional, seguida pela Fisioterapia, Geografia, Ciências Cartográficas e Educação. Os temas abordados foram os mais variados e os candidatos inscritos foram pontuais, comparecendo aos locais determinados e na maioria das vezes, fazendo-se acompanhar dos Orientadores, familiares, amigos e companheiros de curso.

Segundo revela a Seção Técnica de Pós-Graduação, durante o mês de Fevereiro foram desenvolvidas no Câmpus da FCT/UNESP, nada menos que 22 dissertações de Mestrado. Foi o maior número verificado até agora, com decréscimo no período seguinte, de Março a Maio. Outro aspecto interessante é a participação dos docentes convidados, muitos deles, provenientes de localidades distantes e até o exterior, como Orientadores ou integrantes das Bancas Examinadoras, inclusive utilizando-se do Sistema Virtual através do Skype – via Internet.

Muitos discentes usufruem dos benefícios concedidos através de bolsas destinadas à realização do curso de Pós-Graduação (Mestrado) pela FAPESP, CAPES e CNPq, que variam de curso para curso. Cada Programa tem seu regulamento específico. Geografia, Ciências Cartográficas e Fisioterapia contam maior soma de recursos provenientes do CNPq. Os demais dependem das análises de Projetos, de acordo com a classificação que é baseada no Processo Seletivo para contemplar alunos de Pós-Graduação (31 de Mestrado e 12 de Doutorado em 2014). Matemática e Educação têm cotas especiais concedidas geralmente pela CAPES.

Destaque especial para as Universidades Federais, que estão sempre bem representadas, juntamente com Faculdades Públicas Estaduais ou Instituições privadas ou isoladas de todos os pontos do país: USP, UNICAMP, PUC-SP, UNOESTE, UEL, UEM, UFRGS e outras siglas, dentre as mais expressivas do país. A maior participação, como é lógico, está sempre constituída por Orientadores e docentes dos diversos Departamentos da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP – Câmpus de Presidente Prudente.

As últimas dissertações de Mestrado – defendidas publicamente em Maio de 2014 – foram as seguintes: Dia 12 – Candidata: Simone Silva Pereira, tendo como Orientador o Prof.Dr.Bernardo Mançano Fernandes, do Departamento de Geografia da FCT/UNESP. Integrando a Comissão Examinadora, os docentes: João Osvaldo Rodrigues Nunes, do Departamento de Geografia da FCT/UNESP e Aldiva Sales Diniz, do Centro de Ciências Humanas da Universidade Estadual Vale do Acaraú.

No dia 15 de Maio, a candidata Daiane Iglesia Dolci, defendeu dissertação de Mestrado/Matemática Aplicada e Computacional, sob orientação da Profª.Drª.Gilcilene Iglesia Dolci. Compondo a Comissão Examinadora, os docentes: Alexandre Megiorin Roma, do Departamento de Matemática Aplicada, da Universidade de São Paulo/USP e Gilmar Mompean, da Universidade Politécnica de Lille/França.

No dia 19 de Maio, a candidata Neryla Wayne Justino Alves, do Programa de Pós-Graduação em Educação defendeu publicamente sua Dissertação de Mestrado, tendo como Orientador o Prof.Dr. Paulo César de Almeida Raboni, do Departamento de Educação da FCT/UNESP. Como Integrantes da Comissão Examinadora, a atuação dos docentes: Roberto Nardi, do Departamento de Educação da Faculdade de Ciências de Bauru e Leny Rodrigues M.Teixeira, do Campus da FCT/UNESP.

No dia 23 de Maio, o candidato Maurício Correia Lemes Neto fez sua defesa de Dissertação de Mestrado/Ciências Cartográficas, tendo como Orientador o Prof.Dr.João Fernando Custódio da Silva, do Departamento de Cartografia da FCT/UNESP. Banca Examinadora constituída pelos docentes: Profs.Dr.Júlio Kiyoshi Hasegawa e Ricardo Luiz Barbosa,ambos da FCT/UNESP.

Finalmente no dia 28 de Maio, Dissertação de Mestrado defendida publicamente pela candidata Silvana Mendes, do Programa de Pós-Graduação em Geografia. Ela teve como Orientadora a Profª.Drª. Margarete Cristiane de Costa Trindade, do Departamento de Geografia da FCT/UNESP. Integrando a Comissão Examinadora, os docentes: Prof.Dr.Antonio Cézar Leal, do Departamento de Geografia da FCT/UNESP e Profª.Drª.Alba Regina Azevedo Arana, da Universidade do Oeste Paulista/UNOESTE.

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No dia 19 de Maio, Neryla Wayne Justino Alves fez sua defesa publica de Dissertação de Mestrado/Educação, tendo como Orientador o Prof.Dr.Paulo César de Almeida Raboni, do Deptº de Educação da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP – Câmpus de Presidente Prudente-SP.

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Na Sala de Apresentação de Projetos da Cartografia, em 23/Maio o candidato Maurício Correia Lemes Neto defendeu sua Dissertação de Mestrado/Ciências Cartográficas, sendo Orientador o Prof.Dr.João Fernando Custódio das Silva, do Departº de Cartografia da FCT/UNESP.

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A última Dissertação de Mestrado do mês de Maio, ocorreu dia 28 na Sala 2/Discente 2 pela candidata Silvana Mendes, do Programa de Pós-Graduação em Geografia. Orientadora: Profª.Drª. Margarete Cristiane de Costa Trindade, do Departº de Geografia da FCT/UNESP.

escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP

mai 25

No dia 16 de maio deste ano, o Centro de Estudos de Geografia do Trabalho/ CEGeT grupo de pesquisa coordenado pelo Prof. Dr Antonio Thomaz Júnior (ligado ao Departamento de Geografia da FCT/UNESP), completou sua maioridade enquanto grupo de pesquisa. Foram 18 anos de construção coletiva com muito trabalho, companheirismo e compromisso com a emancipação social. Concomitantemente, o Centro de Estudos do Trabalho, Ambiente e Saúde – Coletivo CETAS de pesquisadores – representando uma iniciativa conjunta do CEGeT, GADIS e Laboratório de Biogeografia e Geografia da Saúde, chega ao primeiro ano de uma nova trajetória.

Nesse momento festivo existe muita coisa para se avaliar e acrescentar, a partir do esforço em romper com as gavetas disciplinas e integrar nas análises, aspectos indissociáveis da realidade socioambiental. Para coroar essa data importante na somatória de conquistas do grupo, foi organizado um dia de atividades para lembrar essa construção coletiva. Começando na parte da manhã, quando foi feita uma rodada de conversações, com depoimentos e discussões que permearam os últimos 18 anos.

Como não poderia deixar de ser, estiveram presente diversas “gerações” de membros do grupo, pessoas que passaram pelo CEGeT e hoje disseminam as temáticas por outras regiões do Brasil. Entre eles, o Prof. Dr. Marcelo Rodrigues Mendonça (UFG), Prof. Dr. Atamis Antonio Foschiera (UFT), Prof. Dr. Marcelo Dornelis Carvalhal (UNESP/Ourinhos), todos eles fizeram doutorado na UNESP/Presidente Prudente sob orientação do Prof. Dr. Antonio Thomaz Júnior, junto ao CEGeT.

Hoje, eles coordenam outros grupos de pesquisa em suas respectivas instituições com temáticas voltadas para o mundo de trabalho e a realidade social frente ao modelo social vivido nos dias atuais. Além destes, estiveram presentes ao Encontro comemorativo dos 18 anos, os atuais graduandos e pós-graduandos vinculados ao CEGeT. Também estiveram presentes os pesquisadores vinculados ao CETAS e outros convidados.

Palestrantes internacionais

Na parte da tarde de 16 de Maio, foi realizado o lançamento do Número Especial da Revista “Pegada Eletrônica”, um periódico de organização do CEGeT, que nesta última edição, traz os artigos referentes às palestras apresentadas pelos convidados internacionais. Dentre os quais, o Prof. Andrew Herod (Universit of Georgia – USA), Profa. Dra. María Gloria Fabregat Rodríguez (IEA/Cienfuegos – Cuba) e Prof. Dr. Jorge Amancio Pickenhayin (Universidad Nacional de San Juan – Argentina) e os trabalhos que foram apresentados durante o Simpósio Internacional “Questões do Trabalho, Ambientais e da Saúde do Trabalhador”, evento realizado na UNESP/Presidente Prudente, entre 15 a 17 de maio de 2013.

Com isso, foi dado o ponta-pé inicial nas atividades do Projeto de Pesquisa Temático “Mapeamento e análise do território do agrohidronegócio canavieiro no Pontal do Paranapanema – São Paulo – Brasil: Relações de trabalho, conflitos e formas de uso da terra e da água, e a saúde ambiental”, projeto vinculado ao CETAS, que tem como coordenadores os Professores: Antonio Thomaz Júnior, Raul Borges Guimarães e Antonio Cezar Leal. Também, registro especial para o lançamento do livro Cotidiano e Verdade – “Ser livre é saber demolir mitos”, do Prof. Dr. Jayro Gonçalves Melo.

Uma confraternização geral dos participantes no encerramento do evento, marcou o sucesso da realização desse Encontro comemorativo aos 18 anos do Centro de Estudos de Geografia do Trabalho/CEGeT. Todas as atividades foram desenvolvidas no Câmpus da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP em Presidente Prudente. (Fotos cedidas)

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O evento comemorativo aos 18 anos do CEGeT realizou-se no Câmpus da FCT/UNESP,prestigiado pelos docentes coordenadores: AntonioThomaz Jr; Antonio Cesar Leal e Raul Borges Guimarães, dentre outros.

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O CEGeT que agora completa sua maioridade, dedica tratamento especial aos problemas ambientais do Pontal do Paranapanema. Em especial à questão do mapeamento e análise do território do agrohidronegócio canavieiro.

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Os participantes do Encontro têm atenção especial para os problemas que afetam diretamente a comunidade. Entre os quais, relações do trabalho, conflitos e formas de uso da terra e da água, juntamente com a saúde ambiental.

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Agora na Maioridade, o Centro de Estudos de Geografia do Trabalho/CEGeT tem novos Projetos, visando a melhoria das condições de vida no meio rural. Com justa motivação para comemorar juntamente com a comunidade, seus 18 anos de sucesso!

escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP

mai 21

No período compreendido entre 05 e 15 de Maio de2014, foram defendidas na FCT/UNESP nada menos que quatro teses de Doutorado/Programas de Pós-Graduação em Geografia (2), Educação e Ciências Cartográficas. Atuação desenvolvida pelas Bancas Examinadoras no Anfiteatro II e Sala de Apresentação de Projetos da Cartografia pelos candidatos: Márcio Freitas Eduardo, Rosana da Silva Santos Jurazeky, José Marcato Júnior e José Alves.

Atuaram como Orientadores os seguintes docentes: Prof.Dr. Marcos Aurélio Saquet, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná; Profª.Drª. Ana Maria Martins da Costa Santos, do Departamento de Educação; Prof.Dr.Antonio Maria Garcia Tommaselli, do Departamento de Cartografia e Prof.Dr.Antonio Thomaz Júnior, do Departamento de Geografia (da FCT/UNESP). Via de regra, cada defesa de tese dura entre três a quatro horas, com breve intervalo para o tradicional e reconfortante “cafezinho”.

Os docentes que integraram as Bancas Examinadoras foram os seguintes: Profs.Drs.: Rosângela Aparecida de Medeiros Hespanhol, Carlos Alberto Feliciano, Elson Luciano Silva Pires e Adilson Francelino Alves; Maria de Lourdes Zizi Trevisan Peres, Ana Luzia Videira Pariotto, Odilon Helou Fleury Curado, Geraldo Peçanha de Almeida, Laurent Polidori, Mário Luiz Lopes Reiss, João Fernando Custódio da Silva, Maurício Galo, Marcelo Rodrigues Mendonça, Giovanni Antonio Pinto Alves, Elder Andrade de Paula e Atamis Antonio Foschiera.

Os temas desenvolvidos pelos doutorandos foram: “Transformando terra em território: Construção e dinâmica do sistema local territorial agroecológico em Francisco Beltrão/Paraná”; Um percurso teórico metodológico para leitura de ‘’O Isqueiro Mágico’’ e ‘’A Rainha da Neve’’, de Hans Christian Andersen (1805-75); ‘’Modelagem fotogramétrica e calibração de um sistema de visão omnidirecional’’ e ‘’As revoltas dos trabalhadores em Jirau (RO): degradação do trabalho represada na produção de energia elétrica na Amazônia’’.

1 – Fenômeno agroecológico

O Doutorando Márcio Freitas Eduardo, em sua defesa de tese/Programa de Pós-Graduação em Geografia no dia 05/Maio, definiu o fenômeno agroecológico como um movimento oriundo da construção de resistências populares, atrelado ao desenvolvimento de estratégias de ampliação das autonomias relativas ao capital. A defesa – assegura – tem transformado terra em território. Autonomias que se constroem em rede, avançando para além do modo camponês autonômico “guetizado”, constante em abordagens da velha questão agrária.

Depois, acrescenta outros detalhes no resumo de sua tese: Estudamos esse fenômeno a partir da ação dos “atores sintagmáticos” do sistema local territorial agroecológico de Francisco Beltrão/Paraná. Tais atores (agricultores ecológicos e suas organizações de apoio) resistem à monopolização do território pelo capital e às formas de territorialidades passivas engendradas pelo modelo de desenvolvimento do agronegócio…

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O candidato Márcio Freitas Eduardo do Programa de Pós-Graduação em Geografia defendeu sua tese de Doutorado, tendo como Orientadora a Profª.Drª.Rosângela Aparecida de Medeiros Hespanhol, do Departamento de Geografia da FCT/UNESP.

2 – Percurso teórico metodológico

Rosana da Silva Santos Jurazeki ao defender publicamente sua tese de Doutorado/Programa de Pós-Graduação em Educação no dia 13/Maio, afirmou que a pesquisa pautou-se na concepção da linguagem entendida como um processo de interação humano e no ato de ler como uma atividade complexa; envolvendo aspectos não somente gramaticais e semânticos, mas pragmáticos e dialógicos. A pesquisa: Um percurso metodológico para leitura de “O Isqueiro mágico”” e “A rainha da neve”, de Hans Christian Andersen (1805-75).

O foco do estudo – diz Rosana – definiu-se em relação ao texto narrativo/clássico da literatura infantil. As atividades desenvolvidas foram de cunho bibliográfico e acompanharam todo o processo de investigação. Por fim, “o fato da leitura constituir-se em um dos grandes problemas vividos pela escola e pela sociedade como um todo, justificam uma pesquisa que venha contribuir para a superação dos problemas vividos pela escola, no que concerne à leitura” – acentuou Rosana.

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Rosana da Silva Santos Jurazeki fez sua defesa pública de tese de Doutorado/Programa de Pós-Graduação em Educação, tendo como Orientadora a Profª.Drª. Ana Maria Martns da Costa Santos, do Departamento de Educação da FCT/UNESP.

3 – Modelagem fotogramétrica e calibração

O Doutorando José Marcato Junior, do Programa de Pós-Graduação em Ciências Cartográficas fez sua defesa pública de tese no dia 14/Maio, abordou aspectos da Modelagem fotogramétrica e calibração de um sistema de visão omnidirecional, afirmando: Os sistemas permitem um campo de imageamento de 360º, usados em diversas áreas, incluindo a Fotogrametria à curta distância.

O uso desses sistemas para obter medidas confiáveis exige duas etapas: modelagem matemática do sensor e da plataforma que estabelece a relação entre feições no espaço objeto, com as respectivas feições na imagem. A calibração do sistema é divida em calibração interna e da plataforma. Como resultado, verificou-se que o uso do sistema catadióptrico omnidirecional permite a obtenção de alta qualidade geométrica, desde que utilizados processos fotogramétricos rigorosos.

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O candidato José Marcato Júnior, do Programa Ciências Cartográficas (Pós-Graduação), defendeu sua tese de Doutorado tendo como Orientador, o Prof.Dr.Antonio Maria Garcia Tommaselli, do Departamento de Cartografia da FCT/UNESP.

4 – As revoltas dos trabalhadores em Jirau/RO

Através do Programa de Pós-Graduação em Geografia da FCT/UNESP, o Doutorando José Alves fez sua defesa pública de tese de Doutorado no dia 15/Maio. Na abordagem do tema que desenvolveu disse que o Brasil se insere na temporalidade da crise estrutural do capital, vivenciando nesse início de Século XXI, o processo de reorganização do capitalismo nacional, denominado “Novo desenvolvimentismo”. E revela a superexploração do trabalho – atrelada à construção das UHEs de Jirau e Santo Antonio – no Complexo Hidrelétrico Madeira/RO. Condições análogas a de trabalho escravo, intensa migração e mobilidade do trabalho.

‘’A neobarbárie também atinge a cidade de Porto Velho e distritos, como: Jaci-Paraná e Nova Mutum-Paraná. Portanto, o trabalho é atingido pelo capital: no campo e na cidade, na floresta e na ambiência do rio. Estamos assim, diante do trabalho fragmentado entre atingidos e explorados na construção civil e montagem eletromecânica nas UHEs; bem como impactados por essas obras, como imposição da estratégia para construir UHEs na Amazônia’’ – concluiu José Alves.

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No Anfiteatro II o candidato José Alves do Programa de Pós-Graduação em Geografia, fez sua defesa pública de tese de Doutorado no dia 15 de Maio. Orientador: Prof.Dr.Antonio Thomaz Júnior, do Departamento de Geografia da FCT/UNESP.

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A tese desenvolvida pelo candidato José Alves, versou sobre as revoltas de trabalhadores no Complexo Hidrelétrico da Amazônia, onde se implantou o “Novo Desenvolvimentismo”; e por conseqüência, a superexploração do trabalho.

escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP

mai 13

No período compreendido entre 5 a 8 de Maio, foram desenvolvidas no Câmpus da FCT/UNESP diversas atividades culturais e artísticas para marcar a passagem da Semana comemorativa ao 55º aniversário de implantação da Faculdade pioneira que deu origem à FCT/UNESP em Presidente Prudente. O evento, desde a primeira hora foi prestigiado pelo Diretor, Prof.Dr.Marcelo Messias, pelo Vice-Diretor, Prof.Dr.José Carlos Silva Camargo, professores, alunos e servidores. Todas as atividades previamente agendadas tiveram palestrantes como convidados; e em cada dia um atrativo diferenciado.

O primeiro aluno convidado para dar seu testemunho foi João Paulo Pimenta, do 2º ano de Geografia, dia 5 no Auditório do Discente V. No dia seguinte, no gramado existente ao lado do Ginásio de Esportes, breve relato sobre a Biblioteca da Unesp pela Servidora Tereza Raquel Vanalli. No dia 7 de Maio, no Boulevard Alvanir de Figueiredo, novo relato a cargo do Prof.Dr.Carlos José Leopoldo Constantino – Casé – sobre o Restaurante Universitário; e no dia 8 no Anfiteatro I, relato sobre Projeto Saúde da Rede Viva Melhor/SITRA por Judith Aparecida Teixeira. No encerramento em 9 de Maio (junto ao CPIDES), relato sobre a Estação Meteorológico pelo Prof.Dr.Tadeu Tommaseli.

Todas essas participações realizadas na Semana comemorativa aos 55 anos da FCT/UNESP tiveram a presença de professores, alunos e servidores técnico-administrativos. O estudante João Paulo Pimenta teve o privilégio – talvez único na história da UNESP – de participar de cinco cursos: natação (mediante parceria com o AMEPP em 1980); Atletismo, em 1990; 3º curso na Escolinha de Futebol; em 2007, ingressou no curso de Pedagogia; e por fim, a partir de 2013, curso de Geografia.

É o próprio aluno João Paulo quem diz:”Minha história como estudante da FCT talvez se confunda como a de muitos outros que por aqui passaram. Entretanto, quis deixar bem claras essas passagens que envolvem o Ambiente extra sala de aula, pois a FCT é muito mais que um espaço físico. Está presente em todos aqueles que compuseram e compõem a sua história. Me ensinou a nadar, correr, soltar pipa, a jogar futebol, a dirigir; e ainda sobrou um tempinho para os ensinamentos referentes a conhecimentos pedagógicos e geográficos”.

O aluno do 2º ano de Geografia, conclui seu testemunhal perante o Auditório V: “Hoje, a Faculdade de Ciências e Tecnologia está mais forte do que nunca em minha família, pois temos ex e atuais funcionários (meu irmão Marcos Pimenta – prof.do Deptº de Matemática e ex-alunos aqui dentro de casa) e esperamos nunca perder esse vínculo”. No inicio de seu relato, João Paulo disse: “A FCT começou a fazer parte da minha casa de maneira acadêmica a partir de 2002, quando meu irmão Marcos ingressou no curso de Matemática. Eu só comecei a estudar em 2007, quando ingressei no curso de Pedagogia”.

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Toda a programação Cultural e Artística dos 55 anos da FCT/UNESP foi prestigiada pelo Diretor e Vice-Diretor. O aluno João Paulo Pimenta deu seu 1º testemunho.

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A Estação Meteorológica e a Biblioteca da UNESP fizeram parte da comemoração em atividades culturais, com relato do Prof.Dr.Tadeu Tommaselli e Tereza Raquel Vanalli.

Demonstração em campo aberto fez parte da programação especial

No gramado próximo ao Ginásio de Esportes da Unesp, a demonstração que mais chamou a atenção do público constituído por alunos, professores e visitantes foi a da “Bateria Furiosa’’. Seus integrantes se apresentaram com instrumental preparado especialmente para essa exibição, recebendo aplausos do Diretor, do Vice-Diretor e de todos que se encontravam no local no dia 5 de Maio. A presença dos dois dirigentes da Faculdade representou um grande estímulo aos integrantes da Bateria, que reúne alunos e alunas da FCT/UNESP.

No dia 6, houve outra interessante exibição, com demonstração de Tambores Nativos e instrumentos de percussão no Boulevard Alvanir de Figueiredo, através de uma Oficina de Maracatu, sob a coordenação de Alexandre Amaral Sanches. Entre os integrantes desse grupo folclórico, o Prof.Dr.José Carlos Silva Camargo (Zeca), que se integrou com os componentes do Grupo e “deu um show de Tambores”.

No dia 8 de Maio no Auditório I, realizou-se importante apresentação do Grupo UNATI (Universidade Aberta à 3ª idade/UNESP), com a “Dança do Ventre”, graças ao trabalho voluntário da Profª Shaia Zurah. Esse grupo foi formado em 2005 e conta com a participação de várias voluntárias, incluindo a Profª Imika e a Assistente Penha.

Houve também representação teatral pelos alunos Tony Aparecido Moreira e Clarice com solos de violão. No último dia de comemorações (9 de Maio), a programação se concentrou na área dos eucaliptos, ao lado do CPIDES e se desdobrou em várias apresentações, após a palestra previamente anunciada.

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A ‘’Bateria Furiosa’’ chegou com dosagem completa para o Show ao Ar livre, no gramado próximo ao Ginásio de Esportes da FCT/UNESP, tendo total apoio do Diretor e do Vice-Diretor.

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A exibição durou quase uma hora e foi acompanhada atentamente pelo Prof.Dr.Marcelo Messias, Assessores e demais participantes, que permaneceram no local até o final da exibição.

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O Show proporcionado pela ‘’Bateria Furiosa’’, é sempre um atrativo a mais no Campus da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp – Câmpus de Presidente Prudente – SP

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O Prof.Dr.Carlos José Leopoldo Constantino – Casé – se pronuncia, num relato sobre o Restaurante Universitário. Logo depois, uma demonstração de ritmos, compassos e interpretações do Maracatu.

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Vejam só quem passou a se integrar o Grupo de Maracatu! É o Prof.Dr.José Carlos Silva Camargo – Zeca – nosso Vice-Diretor, que fez uma composição com os percussionistas para a demonstração que empolgou a platéia.

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No Anfiteatro I, Judith Aparecida Teixeira – Projeto Saúde – explica o funcionamento e a importância da Rede Viva Saúde/SITRA. Em seguida, a Profª Shaia Zurah, dá inicio à “Dança do Ventre”, pelo grupo UNATI/UNESP destinado à 3ª idade.

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Formado em 2005, o Grupo da Universidade Aberta à 3ª idade/UNESP – conta com 13 integrantes sob a coordenação da Profª Shaia Zurah e Assistente, Penha. A apresentação é salutar e prazerosa, segundo o Vice-Diretor da FCT/UNESP.

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Na etapa final do evento, integrantes do Grupo “Dança do Ventre” da UNATI/UNESP e encenação de uma peça teatral pelo aluno Tony Aparecido Moreira, do Departamento de Educação Física.

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Em se tratando de um recital de música, a apresentação de solos de Violão pela aluna Clarice, no Anfiteatro I da FCT/UNESP para comemorar os 55 anos da Instituição em Presidente Prudente.

escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP

mai 06

Em ato solene na manhã de 2ª feira (dia 05 de Maio), o Prof.Dr. Marcelo Messias presidiu a abertura das comemorações alusivas aos 55 anos da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp – Câmpus de Presidente Prudente. Além do Diretor estiveram presentes no Auditório do Discente V, o Vice-Diretor, Prof.Dr.José Carlos Silva Camargo (Zeca), membros da Congregação, docentes, servidores, representantes dos Departamentos Técnico-Administrativos, alunos e convidados. Cumprindo a programação inicial, importantes pronunciamentos: do Diretor e Vice-Diretor da FCT/UNESP, dos Profs.Drs:Ruth Künzli e Neri Alves; do estudante João Paulo de Oliveira Pimenta e apresentação do Coral da FCT. Logo depois, corte do bolo comemorativo aos 55 anos da Instituição pioneira de ensino superior na região.

A Professora Emérita Ruth Künzli, foi convidada especialmente para dar testemunho de sua atuação desde os primórdios da criação da Faculdade de Filosofia que deu origem à FCT/UNESP, comemorando seus 55 anos no dia 03 de Maio. Eu, particularmente – disse – comemoro 56 anos, já que, na realidade participei ativamente das manifestações, passeatas e “cantatas” em prol da Faculdade, enquanto aluna do 3º científico, sob a batuta do Professor Luiz Gonzaga dos Santos e do aluno Moacyr Rabello de Arruda. Foi ele que compôs o “Hino da Faculdade” que era cantado durante as manifestações que culminaram com a “Noite da Faculdade”, acompanhada pela fanfarra do IE Fernando Costa, no ano de 1958.

“Em 1959 a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Presidente Prudente (Instituto Isolado do Ensino Superior do Estado de São Paulo) foi instalada. Tentarei traçar uma “estória” da Faculdade, mais do que uma história, apenas ocasionalmente mencionando datas ou nomes. Grande parte foi baseada em minha memória, associada a algumas consultas eventuais.

Freqüentei como aluna a primeira turma de Geografia, que juntamente com a Pedagogia, foram os dois cursos iniciais da Faculdade. O 1º Vestibular foi realizado na Escola Técnica de Comércio Joaquim Murtinho, onde foram também ministradas as primeiras aulas; tendo as aulas inaugurais respectivamente dos Cursos de Geografia e Pedagogia ministradas em 03 de Maio de 1959, que passou a ser a data magna da Escola.

Ministraram as aulas inaugurais respectivamente o Professor Doutor Joaquim Alfredo da Fonseca para a Geografia e Padre Doutor Waldemar Valle Martins, para a Pedagogia. Uma vez instalada a Faculdade, fizemos o périplo da cidade em busca da casa própria, que só veio em 1968. Antes, tivemos aulas na Escola de Primeiro Grau Francisca Almeida Góes Brandão, próximo ao Tiro de Guerra, depois na Escola de Primeiro e Segundo Graus Tannel Abbud, chegando ao prédio na Tenente Nicolau Maffei (que hoje abriga o Banco Santander), no Calçadão. Algumas aulas ainda vieram a ser ministradas no Colégio São Paulo” – acentuou.

Pré-requisito de titulação

A Professora Ruth informou ter sido contratada em 1967, quando não havia pré-requisito de titulação. O contrato era em tempo parcial e o contratado era assistente do Titular. Recordou que em 1971 esteve visitando a Faculdade, a Professora Esther de Figueiredo Ferraz, então Secretária da Educação, que disse com todas as letras que “o tempo integral era prêmio para quem tivesse o doutorado. Mas, em tempo parcial, como conseguí-lo? Eu, particularmente, dei aulas durante 5 anos também na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras D. Aguirre, em Sorocaba, para poder financiar meu Mestrado na USP, que demandava viagens semanais a São Paulo”.

A partir de 1968 – enfatizou a Profª Emérita – vivemos duas situações extremamente complicadas: o Regime de Exceção e depois a criação da UNESP. No primeiro caso, tínhamos sempre delegados em sala de aula, um secretário “dedo duro”, por outro lado ideias novas sendo postas em prática como o Curso Piloto, organizado por uma comissão paritária sob a supervisão da Professora Doutora Thereza Marini, com o objetivo de discutir a Reforma Universitária que se anunciava. Vivemos, é óbvio todas as tensões do período, como as de ver o diretor de então, Professor Doutor José Ferrari Leite, ser chamado à Delegacia para depor com uma certa freqüência, bem como ocasiões em que várias pessoas foram chamadas a depor em São Paulo.Por sorte não tivemos nenhum docente preso.

Manifestações e apoio de uma famosa Atriz

No seu testemunho, acrescenta a Profª Emérita, Ruth Künzli: E nesse bojo as constantes ameaças: professores correndo risco de serem demitidos, professores não podendo ser contratados pela sua ideologia. E todo esse clima ficou ainda mais acirrado com a criação da UNESP em 1976. O que deveria ser motivo de grande alegria, uma universidade nova, pensávamos, podendo inovar em todos os sentidos (e tínhamos como moldes a UNICAMP e a Universidade de Brasília), mas que logo vimos que se alinhou ao tradicionalismo da Universidade de São Paulo.

E os boatos também logo se fizeram presentes, pendendo a espada de Dâmocles sobre nossas cabeças respeito de quem seria dispensado e quem ficaria. Alguns docentes, já antes de qualquer medida da Reitoria se transferiram para outras unidades ou se demitiram. E nós nos preparávamos. Foi assim que fizemos uma demonstração no Ginásio de Esportes, tendo um dos iniciantes, o Professor Doutor Armén Mamigonian, trazido sua irmã, a atriz Aracy Balabanian (de telenovelas) para um depoimento.

Visita do1º Reitor da Unesp

O evento foi um sucesso, com políticos da região participando. Outro episódio foi quando o primeiro Reitor da Universidade, Professor Doutor Luiz Ferreira Martins, veio a Prudente, participando de uma mesa redonda tendo o Prefeito Municipal, Walter Lemes Soares, como anfitrião. Vários docentes da casa se fizeram ouvir, defendendo a manutenção de cursos e da Unidade. Parcialmente em vão, já que quatro cursos foram fechados: Ciências Sociais, Pedagogia, Licenciatura em Ciências e Estudos Sociais.

Permaneceram os cursos de Geografia e Matemática. Com isso, muitos docentes foram remanejados para outros campi, outros remanejados de Departamento já que, como Instituto de Planejamento e Estudos Ambientais (IPEA) foram criados mais dois Departamentos: o de Planejamento e o de Estudos Ambientais. No de Planejamento ficaram alojados os docentes das áreas de humanas e pedagogia responsáveis pelas licenciaturas. A sensação era de desolação: o antes fervilhante campus ficou quase vazio, com apenas 240 alunos (hoje são 2.937) e tantos colegas que se haviam mudado. Hoje, esse número cresceu.

Acervo arqueológico e novos cursos

Em 1983 passou a ser integrado também por um acervo arqueológico, que redundou na criação do CEMAARQ, localizado na parte baixa da Caixa d’Água do Campus e hoje recebe um público de mais de 14.000 estudantes por ano, da cidade e de outras regiões. A criação do Curso de Engenharia Cartográfica, implantado pela tenacidade dos Professores doutores Alvanir de Figueiredo e Marcos Alegre, depois seguido pelo de Estatística, bem como a encampação do Instituto Municipal de Ensino Superior de Presidente Prudente – IMESPP, em 1988, com a consequente vinda de mais dois cursos: Educação Física e Fisioterapia, deram-nos novo alento com a perspectiva da retomada do crescimento da Unidade.

Novos cursos se seguiram, como Ciências da Computação, Química, Física, além dos “caçulas”: Engenharia Ambiental e Arquitetura e Urbanismo, perfazendo hoje doze cursos. Hoje, vemos novamente uma Faculdade fervilhante, com todos os seus êxitos e problemas. Como uma Instituição Pública e gratuita, que prevê um ensino de qualidade, para o que aliás todos têm se esforçado, surgem também necessidades como moradia e Restaurante Universitário.

E concluindo a narração diz a Profª.Emérita, Ruth Künzli: “O intercâmbio nacional e internacional se tornou uma realidade admirável e o nome da FCT se faz conhecido hoje no mundo todo, nos vários campos do saber. O aluno e artista plástico Cirton Genaro nos deixou o legado de seu painel “Admirável Mundo Novo” no Discente 1, bem como vários alunos deixaram totens trabalhados em madeira dispersos pelo Campus.

Creio que devemos tudo isso à garra dos que nos antecederam; que lutaram contra as vicissitudes e ameaças, desde a extinção de cursos até a recuperação da saúde vital de uma Instituição que tinha tudo para dar certo. Vem dando certo; e certamente ainda crescerá muito no futuro, com a colaboração dos seus três segmentos: Discente, Docente e Administrativo”.

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O Diretor da FCT/UNESP, Prof.Dr.Marcelo Messias procedeu à abertura das comemorações dos 55 anos e anunciou o testemunho da ex-aluna e atual Profª Emérita, Ruth Künzli.

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A seguir, breve pronunciamento do Vice-Diretor, Prof.Dr.José Carlos Silva Camargo e a narrativa de uma fase histórica que precedeu à implantação dos primeiros cursos superiores na década de 50.

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Servidores que prestam serviços à Unesp – desde longa data – também marcaram presença neste importante encontro comemorativo da implantação da Faculdade pioneira na região.

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De acordo com a programação oficial, foi dada a palavra ao Prof.Dr. Neri Alves, docente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp – Campus de Presidente Prudente.

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O último Diretor, Prof.Dr.Antonio Nivaldo Hespanhol e o atual, Prof.Dr.Marcelo Messias (eleito p/o quatriênio 2014-2018), ouviram com a maior atenção o aluno João Paulo de Oliveira Pimenta.

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Para alegrar o ambiente e animar a festa comemorativa dos 55 anos da FCT/UNESP, a apresentação do Coral, regido por Alexandre Amaral Torres Santos, com magnífica interpretação.

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E a festa ganhou maior empolgação, com dois bolos especialmente preparados para a comemoração dos 55 anos da FCT/UNESP. Foram momentos inesquecíveis para todos os presentes.

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O bolo começou a ser repartido em fatias a todos os presentes, recebendo elogiosas referências. E para ficar o ambiente mais animado, uma aluna aniversariante, referência para muitos participantes.

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A festa de congraçamento foi marcante sob todos os aspectos; e servirá de referencial inclusive para um aluno de pós-graduação, que veio do exterior e foi também homenageado nessa comemoração.

escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP

mai 02

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Criada em 17 de Dezembro de 1957, a 1ª Faculdade – FAFI – que deu origem à FCT/UNESP só foi implantada em Presidente Prudente no dia 03 de Maio de 1.959.

A Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp – Campus de Presidente Prudente – teve sua implantação no dia 03 de Maio de 1959, funcionando inicialmente como Instituto Isolado de Ensino Superior do Estado (FAFI). Na Galeria dos Diretores, o 1º nome que surge identificado pela fotografia é o do Prof.Dr.Joaquim Alfredo Fonseca. Foi ele o pioneiro, atuando no período de 1958/1963. Desde então, vieram outras gestões e 16 Diretores. O mais recente a figurar na Galeria é o Prof.Dr.Marcelo Messias, natural de Presidente Prudente; eleito Diretor para o quatriênio 2014/2018 juntamente com o Vice-Diretor, Prof.Dr.José Carlos Silva Camargo (Zeca).

A FCT/UNESP conta atualmente com 206 docentes altamente qualificados, sendo: 8 titulares; 19 Livres-Docentes; 151 Doutores e 21 Mestres, dos quais, 188 são contratados em Regime de Dedicação Integral à Docência e à Pesquisa (RDIDP). Esses Professores estão vinculados a 9 Departamentos: Cartografia, Educação, Geografia, Física, Química e Biologia, Estatística, Fisioterapia, Educação Física, Matemática e Computação, Planejamento, Urbanismo e Ambiente.

Para a conservação, manutenção e preservação do Câmpus, a Instituição conta com 210 Servidores Técnico-Administrativos lotados em 5 Diretorias e Serviços: Diretoria Acadêmica (DTA); Diretoria de Administração (DTAd); Serviço Técnico de Informática (STI); Serviço Técnico de Administração e Biblioteca (STDB) e Diretoria de Serviços (DS). Dentre os Servidores aprovados em concurso, grande parte tem formação superior e os demais, concluíram pelo menos o curso médio.

Corpo discente

O Corpo Discente da FCT/UNESP é constituído por 2.937 alunos de graduação e707 de pós-graduação (506 Strito Sensu e 201 Lato Sensu). A nível de graduação são oferecidas anualmente 640 vagas em 12 cursos: Arquitetura e Urbanismo, Ciência da Computação, Engenharia Ambiental, Engenharia Cartográfica, Estatística, Fisioterapia, Licenciatura e Bacharelado em Geografia, Educação Física e Licenciatura em Química, Física, Matemática e Pedagogia. Dentre os cursos, 4 deles são replicados no período noturno: Educação Física, Geografia, Matemática e Pedagogia.

Pós-Graduação

Em termos de pós-graduação, a FCT/UNESP conta com 6 Programas Strito Sensu, todos aprovados e avaliados pela CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior: Mestrado e Doutorado em Ciência e Tecnologia de Materiais (Programa Inter-unidades), Ciências Cartográficas, Geografia e Educação, Mestrado em Fisioterapia e Matemática Aplicada e Computacional.

Foram criados recentemente 3 Programas de Mestrado Profissionalizante: Matemática (Profmat) e MNPEF – Mestrado Nacional Profissional em Ensino de Física. O 3º é o Mestrado Profissionalizante em Geografia, articulado à parceria da UNESP com os Comitês de Bacias Hidrográficas do Aguapeí-Peixe e do Pontal do Paranapanema.

Cursos de especialização

A Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP oferece em nível de graduação – lato sensu – periodicamente cursos de especialização em diversas áreas. Atualmente são oferecidos cursos de Gestão Educacional e Arte na área de Educação; especialização em Fisioterapia/6ª Edição. Desenvolvimento Territorial, Trabalho, Educação do Campo e Saberes Agro-ecológicos, na área de Geografia. Oferece ainda um Programa de Residência em Saúde, na área de Reabilitação Física (Ministério da Saúde e MEC). São oferecidos cursos de Gestão.

Dos 506 alunos matriculados nos programas de pós-graduação (Strito Sensu), cerca de 250 receberam bolsas de estudo concedidas por agências de fomento à pesquisa CAPES, CNPq, FAPESP, PROPG e outras. Atualmente existem 81 bolsistas de Iniciação Científica do CNPq, com bolsas PIBITI e PICME; 55 da FAPESP e 2 Grupos PET (1 na área de Química) com 12 bolsistas e outro na área de saúde, contando com 39 bolsas no total.

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Para o quatriênio 2014/2018, o Prof.Dr.Marcelo Messias é o Diretor eleito, da FCT/UNESP juntamente com o Vice-Diretor, Prof.Dr.José Carlos Silva Camargo (Zeca).

Na FCT/UNESP, o maior número de projetos e bolsas

Com uma tradição que chega aos 55 anos, a FCT é a unidade da Unesp que tem o maior número de projetos e bolsas de extensão universitária. Por isso, é reconhecida pela Pró-Reitoria de Extensão Universitária – PROEX – e também por outras unidades. Há 109 projetos de extensão e desenvolvimento.

Nesses projetos trabalham 224 alunos de graduação, com bolsas BAAE II, dos quais 60 deles recebem bolsas BAAE III, aprovadas pela Congregação e custeadas pela Unidade para desenvolver estágios. Somam-se ainda 28 projetos vinculados ao Programa Núcleos de Ensino da Pró-Reitoria de Graduação (Prograd), beneficiando ainda 49 bolsistas que trabalham sob a supervisão de seus orientadores.

Moradia Estudantil

Em números, a FCT/UNESP conta atualmente com uma Moradia Estudantil que oferece 126 vagas a alunos provenientes de outras cidades ou regiões brasileiras a mais de 200 km de Pres.Prudente ou mesmo de Estados e países vizinhos. Para esses moradores a Universidade concede 120 bolsas
BAAE 1, mais o subsidio Alimentação para alunos classificados como Carentes na avaliação socioeconômica; além de 90 auxílios-aluguel.

A unidade conta ainda com um Restaurante Universitário, que oferece 300 refeições diárias no almoço. Dentre 2.937 alunos de graduação da FCT/UNESP, cerca de 650 recebem algum tipo de bolsa ou auxílio, o que representa mais de 20% do total de alunos da Instituição.

O Câmpus possui cerca de 40 hectares localizados no interior da malha urbana de Presidente Prudente. A área construída – nos últimos anos – passou de 30.000 m2 para mais de 35.000 m2, onde foram implantadas inúmeras e importantes edificações.

Obras mais recentes

Citando as obras mais recentes e de maior evidência no Câmpus da FCT/UNESP destacamos: o Restaurante Universitário; o Núcleo de Estudos e Pesquisa em Ergonomia (NEPErg); Bloco D da Moradia Estudantil; Prédio da Seção Técnica de Materiais e do Serviço Técnico de Informática; Prédio da Rede de Cidades Médias (ReCiMe); Marquetaria do Curso de Arquitetura e Urbanismo; antigo prédio do Salão de festas da ASA e um Container que abriga o Biotério.

Frota disponível

A Instituição conta com uma frota de 14 veículos – dos quais 4 foram substituídos nos últimos anos – incluindo a aquisição de um novo Ônibus, moderno e climatizado. O Setor de Transportes da Faculdade de Ciências e Tecnologia é muito atuante. No período de Janeiro de 2011 a Julho de 2012 foram realizadas 1.012 viagens e 4.380 atendimentos internos, totalizando: 869.538 km rodados com utilização desses veículos.

A Biblioteca da FCT é uma das 34 que compõem a Rede de Bibliotecas da UNESP. Está instalada em um prédio de 2.110 m2, com 2 pavimentos climatizados e informatizados; divididos em áreas específicas para acervo, leitura, circulação, projeção e treinamentos em base de dados e administração. O acervo bibliográfico conta com 84.927 livros, 1.993 títulos de periódicos impressos com 108.736 fascículos, 2.982 teses, 2.416 trabalhos acadêmicos, 2.421 mapas, 1.464 materiais especiais (fitas de vídeo).

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O Restaurante Universitário – em pleno funcionamento com 300 refeições diárias – e o prédio destinado à Rede de Cidades Médias (ReCiMe) foram duas importantes conquistas da Universidade.

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A Biblioteca da FCT é uma das maiores do interior. O acervo bibliográfico reúne 84.927 livros; 1.993 títulos; 2.982 teses e 2.416 trabalhos acadêmicos. O número de estudantes que a freqüentam é bastante expressivo.

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A frota de veículos para utilização diária na FCT/UNESP é renovada freqüentemente. A aquisição mais recente é deste moderno Auto-ônibus – dotado de todo conforto – para viagens mais longas.

Mil Computadores no Parque da FCT

O Parque Computacional da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNESP – Câmpus de Presidente Prudente – dispõe de uma Rede com cerca de 1.000 Computadores, Rede sem fio (Wirelles ou Wi-Fi) com mais de 3 mil usuários habilitados; além de uma Rede de Telefonia IP e mais de 500 aparelhos em uso constante, com Fibra Ótica. Essa estrutura foi implantada em Laboratórios de Ensino e Pesquisa, Departamentos de Ensino, Auditório, Anfiteatros, Salas de Videoconferências e também nas Seções Administrativas, com apoio técnico para manutenção.

Ferramentas para nanociência e nanotecnologia

A Faculdade de Ciências e Tecnologia/FCT dispõe de um Laboratório Multiusuário – LabMME V – ultramoderno, dotado de um Microscópio Eletrônico de Varredura Modelo EVO LS 15(fabricado pela Carl Zeiss), que foi adquirido com recursos da Reitoria da UNESP. Trata-se de um equipamento que permite a realização de medidas, desde o modo ambiental até a microscopia eletrônica de transmissão de alta resolução.

Com esse recurso, podem ser atendidas as mais diversas demandas no que se refere à caracterização microestrutural de materiais, biomateriais, amostras biológicas e outras. Ressalta-se também que o equipamento fornece ferramentas indispensáveis para o desenvolvimento da nanociência e nanotecnologia. No Laboratório LabMME V é possível fazer análises morfológicas, bem como quantitativa dos diversos tipos de amostras provenientes de materiais metálicos, cerâmicos, poliméricos, biológicos e outros.

Informações que nos foram transmitidas, dizem que “nas análises morfológicas é possível obter resoluções menores que 100nm; e nas análises quantitativas, mapear os elementos químicos constituintes da amostra por espectroscopia de energia dispersiva (EDS)”.

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Este Laboratório (LabMMEV) ultramoderno é dotado de um dos mais importantes e valiosos Microscópios Eletrônicos para o desenvolvimento da nanociência e nanotecnologia na FCT/UNESP.

escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP