nov 28

A convite do Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp , esteve em Presidente Prudente o Prof.Dr.Luiz Carlos Molion, Pesquisador da Universidade Federal de Alagoas (PhD em Climatologia e Meteorologia) especialmente para pronunciar palestra, tendo o Aquecimento Global como tema. A palestra foi desenvolvida no Anfiteatro I da FCT/UNESP, sob a coordenação do Prof.Dr.João Lima , do Departamento de Geografia.

Segundo a Wikipedia, o palestrante é conhecido como o Cientista que não se curva aos ambientes radicais, e representa a América do Sul na Comissão de Cientistas da Organização Meteorológica Mundial, com Doutorado em Meteorologia pela University of Wisconsin-Madison/EUA. É defensor da polêmica tese de que o homem e suas emissões na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. Além de ser destaque mundial em Climatologia, o Prof.Dr.Molion foi Cientista-chefe Nacional de dois experimentos com a NASA sobre a Amazônia.

Falando à uma platéia constituída em sua maioria por estudantes de graduação e pós-graduação em Geografia, Engenharia Ambiental e Agricultura o Professor Molion citou estimativas do carbono global com fluxos naturais de 200 bilhões de t./ano e fluxo antropogênico de 7 bilhões de t./ano, o que resulta em Metano – 21 x mais poderoso que o CO2 – liberado pela fermentação anaeróbica de matéria vegetal (Arrozais, ruminantes e cupins). Quanto ao Efeito-Estufa, esclarece: A radiação solar aquece a superfície e esta, emite Radiação Infravermelha térmica ou ondas longas absorvidas pelos gases constituintes minoritários, chamados: “gases de efeito-estufa, como vapor d’água, gás carbônico, metano e óxido nitroso”

Explica o Prof.Molion: Reemetida em direção à superfície em princípio, quanto maior a concentração dos gases de efeito-estufa(GEE),mais intenso é o efeito e o aquecimento do Planeta. “É um efeito natural e benéfico para a vida, pois se não existisse, a temperatura do Planeta seria -18ºC (abaixo de zero), enquanto observa-se -15ºC, ou seja: um aumento de mais +33ºC”. Revelou a seguir que em 1909, Robert W.Wood demonstrou que o efeito-estufa era devido ao aprisionamento do ar na casa de vegetação e não a absorção da Radiação IV pelo Vidro.

Conclusão: Se o Planeta não tivesse atmosfera, não existiriam nuvens que são responsáveis pela metade do Albedo Planetário. Nesse caso, a temperatura não seria de -18ºC, mas, de -5ºC. Lembrou ainda o Prof.Molion que “o efeito-estufa da maneira como está descrito pelo IPCC, desafia a Ciência. O CO2 absorve a Radiação IV por bandas de vibração e rotação da molécula. Essa Energia Cinética é convertida em calor pelo choque com outras 2600 moléculas. A IV não é re-emitida. Quanto aos controladores climáticos – a curto prazo – outra revelação: “Se os gases CO2 e Metano não controlam o Clima Global, quem o faz? O Sol é a principal fonte de energia que está entrando num período de baixa atividade, com duração prevista até o Ano de 2032.

Sendo o Sol a principal fonte de energia, poderá passar os próximos dois ciclos (22 anos), produzindo menos energia, resfriando o clima global. Os oceanos – em especial o Pacífico – é um dos principais controladores do Clima Global. Está esfriando e permanecerá frio; em média até o ano 2030, possivelmente. Em síntese: o clima varia por causas naturais. Eventos extremos sempre ocorreram, com o clima frio ou quente; previsão e adaptação. CO2 não controla o clima. Não é vilão, é o gás da vida, fertilização das plantas, maior produtividade. Redução de emissões: inútil.

Nos momentos finais, disse o Prof.Dr.Luiz Carlos Molion: “Daqui para a frente, o que se espera é uma frequência maior de tempestades e veranicos, tornados e granizo. Redução 10%-20% nos totais e redução dos dias com chuva. Aumento da amplitude térmica diária. Devido ao aumento populacional, a conservação ambiental é uma necessidade de sobrevivência da espécie humana, independente do clima aquecer ou resfriar”.

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Com o Anfiteatro I da FCT/UNESP superlotado, realizou no mês de Outubro importante palestra pronunciada pelo Prof.Dr. Luiz Carlos Molion, da Universidade Federal de Alagoas.

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Alunos de graduação e pós-graduação em Geografia, acompanharam atentamente e com o maior interesse as explanações do renomado cientista (PhD em Climatologia e Introdução Meteorológica).

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O Pesquisador citou em sua palestra estimativas de Carbono Global com fluxos naturais de 200 bilhões de t./ano e fluxo antropogênico de 7 bilhões de t. o que resulta em Metano 21 x mais poderoso que o CO2.

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O Prof.Dr.João Lima – que coordenou a palestra – pelo Departº de Geografia, agradeceu e cumprimentou o Prof.Dr.Luiz Carlos Molion, em nome de toda a comunidade pela excelente palestra na FCT/UNESP.

Escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP

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