nov 13

Em Outubro o Professor Doutor Carlos Marcelo Pastre (Departamento de Fisioterapia) defendeu tese para obtenção do título de Livre Docente na disciplina “Fisioterapia Desportiva”, perante uma Comissão Examinadora constituída pelos Profs.Drs.: Alcides Guimarães, Anamaria Siriani de Oliveira, Carlos Roberto Padovani, Luiz Carlos Marques Vanderlei e Moacir Fernandes de Godoy. O calendário das provas durou três dias (02 a 04/Outubro) e foi cumprido em três etapas até a finalização, com o Julgamento e apuração final do concurso no Anfiteatro III da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp – Câmpus de Presidente Prudente – SP.

O Departamento de Fisioterapia da FCT/UNESP conta 34 docentes, dos quais, um Livre Docente, 20 Doutores, 02 Mestres inseridos em Programas de Doutorado e 6 Auxiliares de Ensino. O curso de graduação em Fisioterapia está consolidado desde 1988. No ano de 2004 passou a propor cursos de pós-graduação “Lato-Sensu”. Inicialmente, cursos de especialização em Fisioterapia Cardiorespiratória e Fisioterapia Neurológica. Presença de pessoal graduado – em especialização – otimizou o Departamento em vários aspectos.

O Prof.Dr.Pastre em sua tese de Livre Docente, optou pelo tema: “Fisioterapia de campo nos Esportes” e opinou que os exercícios de Alongamento não apresentam influência sobre proteção de lesões de qualquer natureza. “É consenso entretanto, que um bom aquecimento – antes da realização da prática – é ainda o melhor recurso a ser adaptado. A estratégia do campo do Fisioterapeuta deve respeitar a característica do esforço a ser realizado pelo atleta, bem como as demandas metabólicas utilizadas. Na fase semi-crônica – que ocorre antes e durante a prática esportiva, os objetivos do Fisioterapeuta de campo são de preparar o atleta para o esforçoe auxiliar na restauração energética imediata”.

Explicação necessária

Deve-se explicar sobre o tópico descrito acima, que o conceito de intensidade técnica é um termo genérico usado para a área de campo, sendo por vezes incorporado em textos científicos. Está relacionado à magnitude do estresse que a técnica pode proporcionar, sobretudo à estrutura musculoesquelética do sujeito. Terapias manuais e cinéticas neste caso, são exemplos bastante adequados. Ou seja: quanto maior a pressão ou tensões geradas, maior a intensidade técnica. Existe uma clara condição estabelecida: a ampla participação do Fisioterapeuta de campo, nos Esportes nos dias atuais e o aumento do numero de pesquisas neste âmbito, em quantidade e qualidade.

É o defensor da tese de Livre Docência que declara: “As ações de campo nos esportes, sempre sofreram influências de rotinas consolidadas e quase sempre sem comprovação científica. Evidências: vide a participação de nossosantepassados como agentes de saúde. Os Profissionais buscam e usam as informações que lhes são apresentadas, sem discriminar qualidade.A simpatia ou a impressão quase sempre são suficientes para agregar a informação recebida às condutas de campo.

Por fim, penso que cabe ao pesquisador, imerso na Academia, diagnosticar as necessidades do público a ser assistido e constatar as demandas práticas para formular, junto ao conhecimento científico disponível no momento, as perguntas mais pertinentes possíveis, visando preencher as lacunas existentes e, desta forma, contribuir incontestavelmente com a evolução daFisioterapia Desportiva, em suas ações de campo nos esportes”.

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No Anfiteatro III da FCT/UNESP, o Prof.Dr.Carlos Marcelo Pastre, do Departamento de Fisioterapia faz sua defesa de tese para obtenção do título de Livre Docente em Fisioterapia Desportiva.

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Esta foi a 3ª e última etapa do Calendário de Provas desenvolvido entre os dias 02 e 04 de Outubro de 2013, no Anfiteatro III do Departamento de Fisioterapia da Faculdade de Ciências e Tecnologia/Unesp.

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A Banca Examinadora reunida, participa do Julgamento e apuração final do Concurso que foi prestigiado por um grande número de docentes e alunos de graduação e pós-graduação em Fisioterapia.

Escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP

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