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Na tarde de 3ª.feira (07 de Agosto) foi desenvolvida no Anfiteatro VII da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp –Campus de Presidente Prudente – mais uma tese de Doutorado do Programa de Pós-graduação em Geografia. O Orientador foi o Prof.Dr.Bernando Mançano Fernandes, do Departamento de Geografia da FCT/UNESP e a candidata Francilane Eulália de Souza fez sua defesa pública perante a Comissão Examinadora para obtenção do título de Doutora.

Fizeram parte da Comissão Examinadora – além do Orientador já citado – os seguintes integrantes: Profª.Drª.Mirian Claudia Lourenção Simonetti, do Deptº de Ciências Políticas e Econômicas da Faculdade de Filosofia e Ciências de Marília/SP; Profª.Drª.Maria Peregrina de Fátima Rotta Furlanetti, do Deptº de Educação da FCT/UNESP; Profª.Drª.Vera Lucia Salazar Pessôa, do Programa de Pós-graduação em Geografia da Universidade Federal de Goiás e Profª.Drª.Mônica Castagna Molina, do Campus de Planaltina/Universidade Federal de Brasília.

O tema escolhido para esse trabalho de pesquisa apresentado publicamente versou sobre: As “Geografias” das escolas no campo do município de Goiás/GO: Instrumento para valorização do território do camponês? Em sua primeira citação: No Estado de Goiás ainda é muito comum a ausência de escolas. As que resistem no campo estão funcionando de forma muito precária. Nesse cenário, chama a atenção o município de Goiás, com 12 escolas situadas no campo.

Posteriormente, a Doutoranda revela: Nesta pesquisa, a Geografia escolar trabalhada na Escola Família Agrícola de Goiás, nas escolas-polo municipais, localizadas no campo: Holanda, Olímpya Angélica de Lima, Terezinha de Jesus Rocha e Vale do Amanhecer; e nas escolas estaduais situadas na cidade, mas que recebem alunos provenientes do meio rural como ponto de partida desta tese. Para execução da pesquisa foi necessário, primeiramente o procedimento com documentação indireta, como o levantamento e a analise de fontes secundárias (bibliográficas), a localização das obras relacionadas com a educação no/do campo, campesinato, território e a Geografia escolar.

Ainda foram imprescindíveis as fontes primárias, com as análises dos documentos oficiais como o Projeto Político Pedagógico das escolas, e ainda: as fontes não escritas, além de entrevistas padronizadas com os gestores das escolas, os Professores de Geografia e com os alunos das escolas pesquisadas. Enfim, apresentamos, neste trabalho, elementos que comprovam nossa tese de que a Geografia escolar, cuja principal análise é a relação sociedade/natureza, tem um papel fundante no fortalecimento da identidade territorial camponesa.

Na conclusão desse trabalho – diz Francilane Eulália de Souza: “Constata-se que a Geografia que vem sendo materializada nos documentos oficiais de ensino, nos Parâmetros Curriculares Nacionais, nos Guias de Orientações de Ensino do Estado de Goiás, inclusive nos livros didáticos utilizados nas escolas supracitadas, têm fortalecido as ideias dicotômica e hierárquica de campo e cidade. De território do grande produtor capitalista atrelado ao agronegócio – tido como moderno e do território do camponês – como arcaico e atrasado contribuindo, assim, para uma não valorização de identidade territorial camponesa.

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Francilane Eulália de Souza fez sua defesa pública de tese de Doutorado – Programa de Geografia da FCT/UNESP – perante a Comissão Examinadora, no Anfiteatro VII.

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A defesa pública desenvolvida versou sobre As “Geografias” das Escolas no campo do município de Goiás/GO e contou com a presença de amigos e colegas que vieram prestigiá-la. Orientador: Prof.Dr.Bernardo Mançano Fernandes.

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A candidata em seu trabalho de pesquisa diz que no Estado de Goiás, ainda é muito comum a ausência das escolas.”As que resistem no campo, estão funcionando de forma muito precária”.

Escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP

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