Tese de Doutorado/Geografia é defendida no Anfiteatro II da FCT/Unesp.
A candidata Maria Augusta Freitas Costa Canal, do Programa de Pós-Graduação em Geografia, defendeu tese de Doutorado. Como Orientadora, atuação da Profª.Drª. Eda Maria Goes, do Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp – Câmpus de Presidente Prudente/ SP – que também presidiu a Comissão Examinadora. A defesa pública foi defendida no dia 17 de Agosto de 2017.
Fazendo parte da mesa dos trabalhos, o seguintes docentes: Profª.Drª.Maria Gorete da Costa Tavares, do Departamento de Geografia da Universidade Federal do Pará/UFPA; Profª.Drª.Luciana Gonçalves de Carvalho, do ICS/UFOPA; Prof.Dr.Eliseu Savério Sposito, do Departamento de Geografia da FCT/Unesp-Presidente Prudente – SP e Profª.Drª. Neide Barroca Faccio, do Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente da FCT/Unesp-Presidente Prudente – SP.
O tema desenvolvido pela Doutoranda versou sobre: “Espaço e tempo de territorialidade festiva do Sairé na Amazônia e as expressões do sagrado em Alter do Chão/Pará”, cujo contexto engendra questionamentos sobre a essência da tradição religiosa da festa e sua expressão de sagrado, atrelado às procissões e rezas com folias e ladainhas. São atos herdados do catolicismo vinculado ao/pelo grupo indígena Borari e à alegada profanidade das danças e dramatizações na festividade do Sairé.
Para a realização da pesquisa foram usados pressupostos da análise do discurso, da história oral, do “deslocamento perspectivista” e modelo descritivo da morfologia espaço-territorial para tratar, sistematizar e analisar dados documentais: obras clássicas de missionários, viajantes e cronistas. E ainda: periódicos não científicos, observação dirigida com notas descritivas, entrevistas livres com moradores e visitantes de Alter do Chão, além de relatos orais de organizadores e participantes da festa.
Maria Augusta acentua que ”para compreender essas configurações na Festa do Sairé, analisamos o devir espaço-temporal dessa territorialidade festiva, seus processos de agenciamentos maquínicos e disjunções inclusivas num mover entre horizontalidades e verticalidades espaciais multitransescalares. Tudo, em intrínseca correlação com a produção de subjetividades coletivas e suas prospecções de sentido à configuração de atores sociais, enredados a projetos de ação/objetivação de mundo e sua transtemporalidade coextensiva”.
Maria Augusta Freitas Costa Canal, candidata ao Doutorado/Geografia, fez sua defesa pública de tese sob orientação da Profª.Drª. Eda Maria Goes, do Departamento de Geografia da FCT/Unesp.
O tema desenvolvido pela Doutoranda versou sobre “Espaço e tempo da territorialidade festiva do Sairé na Amazônia e as Expressões do Sagrado, em Alter do Chão/PA”.