dez 18

O tema fez parte de uma defesa de tese de Doutorado/Educação, na FCT/Unesp.

Marcando a primeira tese de Doutorado do mês de Dezembro em curso, o candidato Claudinei Cheles – do Programa de Pós-Graduação em Geografia – fez sua defesa pública na tarde de 12 de Dezembro no Anfiteatro VII da FCT/Unesp. O Orientador foi o Prof.Dr.Mauro Betti, do Departamento de Educação Física da Faculdade de Ciências de Bauru/SP, que além de conduzir os trabalhos teve atuação destacada como integrante da Banca Examinadora do candidato mencionado.

Atuando como membros da Comissão Examinadora, os seguintes docentes: Profª .Drª. Diana Pancini de Sá Antunes Ribeiro, do Departamento de Psicologia Clínica da Unesp/ Assis-SP; Prof.Dr.Walter Roberto Correa, do Departamento de Pedagogia do Movimento Humano EEFEU/USP –São Paulo; Prof.Dr.Pierre Normando Gomes da Silva, do Departamento de Educação Física, da Universidade Federal da Paraíba e Prof. Dr José Milton de Lima, do Departamento de Educação da FCT/Unesp.

A tese desenvolvida pelo Doutorando versou sobre Psicanálise e Futebol: o jogo como situação sublimatória e (contra) transferencial no processo formativo. A tese está vinculada à linha de pesquisa “Práticas e processos formativos em educação” e tem o seguinte pressuposto: a importância sociocultural do futebol. Nosso objetivo – diz o candidato ao Doutorado em Educação – foi verificar as possibilidades de contribuição da psicanálise, no processo formativo do (no) futebol. Incursão inicial proposta por: Sigmund Freud, que levou a identificar de um lado o tema do “desejo de jogar” e de outro, a relação entre aluno-atleta e professor treinador. Foi assim o que nos levou a destacar os conceitos de sublimação e (contra) transferência.

Prossegue o Doutorando: Detectamos que ao menos parcialmente, o prazer de jogar fica limitado quando o futebol submete-se à formatação do que se denomina “esporte”, caracterizando o recalque no ato de jogar, dado o rigor e enquadram’ento às regras. Outro aspecto relevante nesta investigação acena ao saber (contra) transferencial que se instala na atuação do professor-treinador em sua relação como aluno-atleta, pautada pela mediação entre o permitido e o proibido a este último.

Por fim, sugere Claudinei Cheles: que as grafias “professortreinador” e “alunoatleta”, devam operar na compreensão pscicanalítica do ato pedagógico. O que exige: “ir além dos aspectos biomecânicos, fisiológicos e pedagógicos da modalidade, em direção a uma compreensão da existência do inconsciente”.

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O candidato Claudinei Cheles – do Programa de Pós-Graduação/Educação – defendeu publicamente a tese de Doutorado na FCT/Unesp perante a Comissão Examinadora.

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Para desenvolver seus trabalhos de pesquisa, o Doutorando teve como Orientador o Prof.Dr. Mauro Betti, do Departamento de Educação Física da Faculdade de Ciências de Bauru/SP.

Escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP

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