set 17

Nos dias 15 e 16 de Setembro no Anfiteatro II da FCT/UNESP –Câmpus de Presidente Prudente – foram defendidas publicamente duas novas teses de Doutorado/Programa de Pós-Graduação em Geografia. Em ambas, participação da Profª.Drª. Maria Laura Silveira, docente do Instituto de Geografia “Romualdo Ardissone”, da Faculdade de Filosofia a e Letras da Universidade de Buenos Aires/Argentina, juntamente com o Prof.Dr.Arthur Magon Whitacker, do Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp, Presidente Prudente-SP.

No Anfiteatro II estiveram reunidos os integrantes da mesa que passaram a compor a partir das 13h30 do dia 15/Setº a Comissão Examinadora, especialmente constituída para avaliar a defesa de tese da candidata ao Doutorado de Geografia, Andrea Leandra Porto Sales. Sua Orientadora: Profª.Drª. Maria Encarnação Beltrão Sposito, docente do Departamento de Geografia da FCT/UNESP; e o tema escolhido: “A situação espacial de franquias na América do Sul: Morfologia e centralidades urbanas em cidades médias da Argentina, Brasil e Chile”.

Também fizeram parte dos trabalhos, atuando como componentes da Banca Examinadora, os seguintes docentes: Prof.Dr.Everaldo Santos Melazzo, do Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp – Presidente Prudente – SP e Profª.Drª.Sílvia Ap Guarnieri Ortigoza, do Departamento de Geografia do Instituto de Geociência e Ciências Exatas de Rio Claro/SP. O tema desenvolvido pela Doutoranda mereceu atenção especial de todos os participantes durante a defesa de tese. No contexto da reestruturação urbana, ajustes espaciais cada vez mais refinados.

A tese defendida por Andréa

O termo “franquias” que qualifica empresas de varejo em centros lucrativos de cidades médias sul-americanas é a primeira citação referencial. “Elas resultam como produto de um modelo organizacional gestado de âmbito da reestruturação econômica, cujo arranjo territorial mediante infraestruturas e dispositivos eletrônicos e normativos – cada vez mais modernos – favorecem a conformação de elos empresariais que se sobrepõem ao orçamento territorial e atenuam a hierarquia nas redes urbanas. A partir das cinco cidades médias sul americanas: Campina Grande, Passo Fundo e Presidente Prudente, no Brasil; Tandil, na Argentina e Chilan, no Chile, são as referências.

“Aferimos que as franquias possuem demandas espaciais que redefinem e reorientam o debate acerca da centralidade, como categoria da problemática situação espacial desse gênero de empresas como um indicador de centralidade urbana América do Sul. O Brasil é o único país entre os três a possuir uma Lei específica para regular as relações e atividades dentro do sistema tem o maior número de redes e unidades de franquias, seguido da Argentina, onde há um código de ética. Enquanto isso, no Chile a prática de franquear – apesar de antiga – não é regulada por dispositivos jurídicos específicos” – acentua Andrea Leandra Porto Sales.

Escala regional

Na escala regional – diz a Doutoranda – verificamos que as variáveis definidoras de localizações dessas empresas estão apoiadas, respectivamente, por ordem de importância. Mas igualmente relevantes – nas dimensões cultural e econômica. Já na escala intraurbana onde todas as outras dimensões de correlacionam, e se materializam frente à dispersão dos estabelecimentos comerciais como contribuição metodológica, apresentamos técnicas do geoprocessamento para identificar e classificar áreas centrais na estrutura urbana de cidades médias. Pela disposição morfológica e as franquias de presença/ausência e tipo de estabelecimento comercial para diferenciar essas áreas por padrão de consumo.

Para finalizar, acentua Andréa: “Como uma representação da capacidade criativa e veloz de acumulação de capital pelo estímulo ao consumo, as franquias utilizam a produtividade espacial de áreas centrais para obter ganhos de lucratividade, o que tem contribuído para a difusão de estilos de vida e padronização de paisagens urbanas. A lógica territorial e econômica do sistema garante uma exclusividade territorial aos franqueados de cidades médias, aproxima os lugares e expõe os elementos de domínio que sobrepõem os centros de decisão aos centros de consumo”.

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A sessão foi instalada no Anfiteatro II com a presença dos membros integrantes da Comissão Examinadora e da candidata Andréa Leandra Porto Sales, para sua defesa de tese de Doutorado/Programa de Pós-Graduação em Geografia, na FCT/UNESP.

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A Orientadora foi a Profª.Drª.Maria Encarnação Beltrão Sposito, do Deptº de Geografia da FCT/UNESP e o tema defendido:”A situação espacial de Franquias na América do Sul: morfologia e centralidade urbana em cidades médias da Argentina, Brasil e Chile”.

 

ESTUDO DAS TELECOMUNICAÇÕES NO BRASIL É TESE DE DOUTORADO DEFENDIDA NA FCT/UNESP

Na manhã de 16 de Setembro, no Anfiteatro II da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Unesp – Câmpus de Presidente Prudente – SP foi desenvolvida mais uma tese de Doutorado/Programa de Pós-Graduação em Geografia. Presente o candidato Paulo Fernando Jurado da Silva, tendo como Orientador o Prof.Dr.Eliseu Saverio Sposito, do Departamento de Geografia da FCT/UNESP. O tema escolhido foi: “Nas ondas da informação: Interfaces entre o Pensamento Geográfico e a Geografia Econômica para o estudo das telecomunicações no Brasil”.

Os demais membros que fizeram parte da mesa, integrando a Comissão Examinadora foram constituídos dos seguintes docentes, além do Orientador já citado: Prof.Dr.Antonio Henrique Bernardes, do Departamento de Geografia, da Universidade Federal Fluminense/UFF; Profª.Drª.Nelba Azevedo Penna, do Instituto de Ciências Humanas/Departamento de Geografia da Universidade de Brasília/UnB; Profª.Drª.Maria Laura Silveira, do Instituto de Geografia “Romualdo Ardissone” da Universidade de Buenos Aires/Argentina e Prof.Dr.Arthur Magon Whitacker, do Departamento de Geografia da FCT/UNESP – Presidente Prudente – SP.

Nas ondas da informação/Telecomunicações

O trabalho desenvolvido pelo Doutorando Paulo Fernando Jurado da Silva se relacionou aos problemas das Telecomunicações no Brasil, especialmente na ligação ou Interfaces entre pensamento geográfico e a Geografia Econômica. E ele – em sua defesa pública de tese para obtenção do título de Doutorado/Geografia – começa dizendo: A sociedade experimenta no período técnico atual, transformações profundas advindas sobretudo, do uso crescente dos serviços de Telecomunicações e das tecnologias de informação; que redirecionam em diversos sentidos os processos de acumulação e ampliação do capital. Mas também das redes de articulação e gestão territorial.

Em termos metodológicos e práticos – frisa Paulo Fernando – de um lado observa-se empiricamente uma crescente incorporação das tecnologias da informação e telecomunicação na produção econômica e dos bem materiais e, de outro, se verifica a intensificação do fenômeno da desigualdade, complementaridade, antagonismo entre espaços dotados de maior densidade técnica e outros com menor carga de infraestrutura material e inovação.

E o Doutorando complementa suas informações: “Assim, da mediação entre o Estado e o poder privado na utilização do território surgem conflitos, simbioses e apropriações que precisam ser mais bem estudadas na Geografia. Com isso, a análise das empresas privadas de telecomunicação é tomada como fio condutor; e objetivo maior para a leitura espacial dos segmentos de televisão por assinatura, telefonia celular e Internet. No momento em que o Brasil passa por diversas transformações socioespaciais, com a ampliação da densidade técnica territorial, no período recente” – finalizou.

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No Anfiteatro II da FCT/UNESP, o candidato Paulo Fernando Jurado da Silva, do Programa de Pós-Graduação em Geografia, enfrenta a Comissão Examinadora em defesa pública de sua tese de Doutorado.

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O Doutorando teve como seu Orientador, o Prof.Dr. Eliseu Saverio Sposito, do Departamento de Geografia da FCT/UNESP. A defesa pública foi bastante prestigiada por colegas, amigos e familiares.

Escrito por Assessoria de Comunicação e Imprensa - FCT UNESP

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